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PEDRO QUARTIN GRAÇA

Blog pessoal criado em 2003

PEDRO QUARTIN GRAÇA

Blog pessoal criado em 2003

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30.11.07, Pedro Quartin Graça

Ingrid Betancourt está viva!


A refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, assim como três norte-americanos sequestrados pelos rebeldes, são vistos num vídeo divulgado hoje pelo governo de Bogotá. De acordo com o alto comissário para a Paz na Colômbia, Luís Carlos Restrepo, as imagens datam de 24 de Outubro.

Esta é a primeira prova de vida da franco-colombiana desde 2003.

Recorde-se que a antiga candidata presidencial foi sequestrada em 2002 durante uma acção de campanha. As imagens estavam na posse de três elementos da guerrilha capturados na capital colombiana.

A notícia foi acolhida com um misto de satisfação e preocupação pelos familiares de Ingrid Betancourt. Satisfação porque se trata de uma prova de vida. Preocupação porque a franco-colombiana permanece prisioneira dos guerrilheiros das FARC.

Astrid Betancourt, irmã da refém, considera que este vídeo, assim como algumas cartas encontradas no mesmo local, são uma prova de que a mediação do presidente venezuelano, Hugo Chávez, estava a funcionar pois a guerrilha estava a juntar provas de vida para lhe entregar.Ora, esta mediação foi bruscamente interrompida pelo chefe de Estado colombiano na semana passada.

Álvaro Uribe não gostou que Chávez entrasse em contacto directo com militares colombianos.

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28.11.07, Pedro Quartin Graça
Selvagens abrem mostra de cinema documental no México, representando Portugal no Fórum Universal de Culturas 2007, promovido pela UNESCO
"Selvagens, A Última Fronteira", do realizador e jornalista Filipe Araújo, foi o filme eleito pelo Fórum Universal de Culturas, promovido pela UNESCO, para abrir o espaço de cinema deste evento mundial, a decorrer este ano, na cidade de Monterrey, no México. O premiado documentário, que se debruça sobre o dia-a-dia nas Ilhas Selvagens — o território mais meridional e inóspito de Portugal —, representou o país no âmbito do ciclo de cinema Documenta Monterrey, que terminou esta semana.

Inaugurado em Barcelona, em 2004, o Fórum Universal das Culturas é levado a cabo de quatro em quatro anos, em diferentes cidades do mundo, com o objectivo de promover e pensar soluções para assuntos de importância mundial como a paz, a educação, o conhecimento e a preservação do ambiente. Este ano, teve como principais tópicos a diversidade cultural, o conhecimento, a paz e a sustentabilidade, envolvendo sessões de debate, várias exposições internacionais e um espaço dedicado às diferentes formas de expressão cultural. Arrancou a 20 de Setembro e fechará as suas portas a 8 de Dezembro de 2007 naquela que é a cidade mais próspera do México.
Premiado em Novembro com o Grande Prémio FEST, no Festival Internacional de Cinema de Santa Maria da Feira, "Selvagens, A Última Fronteira " havia já integrado as selecções oficiais de vários festivais internacionais, como o San Francisco Short Film Festival, na Califórnia, EUA, o Documenta Madrid, em Espanha, o Oxford Documentary Film Festival, no Reino Unido, e o Evirofilms, na Eslováquia, tendo sido o único projecto português em competição na última edição do Festroia.
Produzido pela independente Blablabla Media e com uma banda-sonora da autoria da pianista Ana Araújo, o filme documenta a curiosa e paradoxal rotina na micro-sociedade das Ilhas Selvagens, dois minúsculos rochedos isolados em pleno Oceano Atlântico, mais próximos do Tenerife do que da ilha da Madeira, e onde só existe uma casa particular, não há telefones, a água chega das chuvas e a escassa electricidade provém de painéis solares.

Publicado no México:
Selvagens é um documentário fora de série, onde se fala daquele encontro que nunca acontece entre os dois grupos: a pessoa e a família; fala-nos muito da condição humana da solidão e da necessidade de companhia.
Roberto Escamilla, Coordenador da Cineteca do Estado de Nuevo León, in El Provenir (diário mexicano), 15/11/2007
Araújo mostra no seu documentário uma história de extraordinária simpleza, com uma poética narrativa e um magnífico ritmo e musicalização.
Pablo Pérez, in Milenio (diário mexicano), 18/11/2007
Site de Selvagens, A Última Fronteira:
www.blablablamedia.com/selvagens

Entrevistas (imprensa nacional e internacional):
http://www.blablablamedia.com/showreel/Press.html

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28.11.07, Pedro Quartin Graça
Cadilhe: Ota fica «definitivamente de lado» com novo estudo
O economista Miguel Cadilhe defendeu hoje que a construção do novo aeroporto na Ota tem que ficar «definitivamente posta de lado» depois do estudo da Associação Comercial do Porto (ACP), que é «absolutamente consistente» e «conclusivo». «Só se estivermos num país de surdos ou de insensatos [é que este estudo, encomendado pela ACP à Universidade Católica, não será tido em conta pelo Governo]», afirmou Cadilhe, que presidiu ao Conselho de Orientação Estratégica do trabalho.
Para o economista e ex-ministro, o estudo da ACP «é de tal modo forte e conclusivo que não deve nem pode passar despercebido» e, dadas as conclusões a que chega, a Ota fica «definitivamente posta de lado».
«Portela+1 [manutenção do Aeroporto da Portela, complementado por um segundo aeroporto auxiliar] é a melhor solução para Portugal e este estudo é absolutamente consistente a esse respeito», sustentou.
Para Cadilhe, o trabalho da Universidade Católica «está muito bem fundamentado» e «é conclusivo».
«A distância entre Portela+1 e todas as outras hipóteses é de tal modo grande que não deixa margem para dúvidas e até permite alguns descontos», afirmou.
Considerando que o relatório «é muito útil para o país», o economista destacou que o modelo ali preconizado «é uma hipótese evolutiva».
«O objectivo é que, mais tarde, daqui a muitos anos, o +1 possa vir a ser o aeroporto principal», explicou.
«E - acrescentou - o que Portugal precisa é de muitos anos porque, tal como para uma família, fazer uma grande despesa hoje ou daqui a 20 ou 25 anos não é a mesma coisa, já que então o país terá outras posses e outro nível de desenvolvimento, com necessidades sociais e económicas já satisfeitas».
Destacando a importância deste «diferimento do tempo», Cadilhe sustentou que o país pode assim «respirar e ganhar outro estofo financeiro para fazer grandes investimentos».
«Tudo somado e ponderado, a grande vantagem é que Portela+1 é um projecto muito mais económico e com muito mais vantagens do ponto de vista social do que qualquer uma das outras hipóteses», concluiu.
Relativamente ao estudo encomendado pelo Governo ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), que será concluído até final do ano, Miguel Cadilhe diz esperar «que tenha a consistência própria do nome do laboratório».
«Admiro e respeito o Laboratório Nacional de Engenharia Civil há muitos, muitos anos e espero que o estudo, salvo se foi feito sob constrangimentos, vá ser conclusivo e releve devidamente este estudo da Universidade Católica», referiu.

Diário Digital / Lusa
28-11-2007 11:52:00

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28.11.07, Pedro Quartin Graça
FINALMENTE DIVULGADO UM ESTUDO REALISTA E ADAPTADO À REALIDADE NACIONAL


Novo aeroporto

Estudo do ACP admite Alcochete mas exclui Ota


O estudo sobre a localização do segundo aeroporto de Lisboa promovido pela Associação Comercial do Porto (ACP) admite a possibilidade de construção em Alcochete, para complementar a Portela, mas exclui por completo a Ota

O estudo, divulgado terça-feira e que foi entregue ao Governo na passada sexta-feira, aponta o Montijo como melhor localização para o aeroporto complementar à Portela, mas admite também como uma boa solução a opção por Alcochete, em conjunto com a Portela.

«Testámos duas localizações hipotéticas para o segundo aeroporto na região de Lisboa: Alcochete e Montijo. Embora os resultados pareçam favorecer a segunda opção, a verdade é que ambos os casos comparam favoravelmente com um novo aeroporto para a totalidade do tráfego», referem os autores do estudo, elaborado pelo Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada da Universidade Católica Portuguesa.

A localização do novo aeroporto de Lisboa em Alcochete é a defendida pelo estudo patrocinado pela Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), recentemente entregue ao Governo e que também contempla um anexo dedicado à opção Portela+1, uma iniciativa privada do autor do capítulo sobre acessibilidades, José Manuel Viegas.

Quanto à construção do aeroporto na Ota - a opção defendida pelo Governo até ao estudo da CIP - o estudo salienta que requer um «único investimento», ao passo que Alcochete permite o desenvolvimento de uma estratégia aeroportuária modular, em função da evolução da procura.
No entanto, os autores advertem que a questão do novo aeroporto não é «simplesmente a escolha da localização», mas «antes de mais, a escolha de um modelo de negócio e de planeamento do investimento».

Por isso, estudaram três alternativas, a construção do aeroporto na Ota ou em Alcochete e a continuação da Portela, com a criação de uma nova estrutura em Alcochete ou no Montijo, «representativas de planos de investimento e modelos de negócio diferenciados».

O estudo considera sempre como melhor opção a continuação e rentabilização dos actuais investimentos em curso no aeroporto da Portela, a complementar com uma nova estrutura, em detrimento da transferência de todo o tráfego para um novo aeroporto, mesmo que seja construído faseadamente, «como parece ser possível na localização de Alcochete».

Os autores consideram que é possível protelar no tempo, até ao limite possível, a utilização do aeroporto da Portela em condições que não produza efeitos negativos sobre as estratégias competitivas dos parceiros.

Até porque - defende - «num contexto de turbulência, é importante não sucumbir à tentação de realizar avultados investimentos cuja rentabilidade pode ficar comprometida pelo desinteresse ou perda de competitividade dos parceiros aéreos do aeroporto».

Para os autores, «é ainda incerto o desfecho do embate concorrencial entre companhias de bandeira e companhias de aviação low cost», para além de eventuais movimentos de fusão e concentração.

«A alternativa Portela+1 está pensada de modo a aproveitar ao máximo as opções que o projecto do novo aeroporto pode proporcionar. Por um lado, evidencia a possibilidade de diferir o investimento em função da evolução do tráfego e, por outro, permite aproveitar ao máximo o investimento 'afundado' na Portela», justificam.

Lusa / SOL
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Estudo da ACP diz que opção Portela + Montijo permite poupar 3,6 mil ME face à Ota
O estudo da Associação Comercial do Porto (ACP) sobre o novo aeroporto de Lisboa defende que a opção Portela + Montijo permite uma poupança de 3,6 mil milhões de euros relativamente ao projecto de construção do aeroporto na Ota

O estudo, hoje distribuído, analisou duas localizações para o segundo aeroporto na região de Lisboa, em Alcochete e no Montijo, que estariam em operação conjuntamente com o actual aeroporto da Portela.

A conclusão dos técnicos do Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada da Universidade Católica Portuguesa aponta a solução Portela + Montijo como a melhor.
«Na hipótese de não abandono da Portela, mais de 3,6 milhões de euros separam a melhor e a pior opção: Ota e Opção Portela + 1, com localização no Montijo, respectivamente» , refere.
No entanto, estes valores não incluem a construção da Terceira Travessia do Tejo, projectada para o eixo Beato-Montijo e orçada em 1,7 mil milhões de euros, por se considerar que com escolha da opção Portela + Montijo«nunca será necessário reforçar as infra-estruturas de acesso ao novo aeroporto».
Contudo, os autores do estudo acrescentam que mesmo «num cenário de necessidade de reforço das rede viária, com um investimento extraordinário de 700 milhões de euros na adaptação da Terceira Travessia do Tejo, a opção Portela + Montijo garante uma vantagem de quase 1,5 mil milhões de euros».
A possibilidade de «sequencialização do investimento», a «segmentação do modelo de negócio em função das características da procura» (separação do tráfego das companhias aéreas de baixo custo do tráfego das companhias de bandeira) e a «rentabilização dos investimentos realizados na Portela», em que serão investidos 380 milhões de euros em obras de expansão até 2010, são vantagens da opção Portela + Montijo.
O estudo da ACP, que foi entregue ao Governo na sexta-feira, reconhece também que a hipótese Portela + Alcochete pode ser uma boa solução, mas rejeita a opção Portela + Ota.
Lusa / SOL
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Opção Portela+1 permite ter aeroporto 'low cost' já em 2010

O estudo de avaliação económica da opção Portela+1 para o novo aeroporto de Lisboa, patrocinado pela Associação Comercial do Porto (ACP) prevê a entrada em funcionamento já em 2010 de um pequeno aeroporto para serviço às companhias low cost

O estudo, hoje divulgado e que foi entregue ao Governo na sexta-feira, dá preferência à localização no Montijo do aeroporto complementar ao da Portela, que poderia assim, transferir o tráfego das companhias de aviação low cost para aquela zona, dentro de três anos.

Embora admita também Alcochete como possível para a localização do aeroporto complementar, o estudo realizado pela Universidade Católica, assinala que, neste caso, a transferência do tráfego «possa ser marginalmente mais demorada».

«Nesta opção, é possível ter em funcionamento, já no final do ano de 2010, um pequeno aeroporto, para prestar serviço específico às companhias de aviação low cost e que permite transferir este tráfego da Portela para o novo aeroporto - Montijo ou Alcochete, nas nossas propostas», refere o estudo, elaborado pelo Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada da Universidade Católica, com o apoio da consultora Trenmo.

Os autores do estudo sublinham que até ao abandono da Portela, previsto nos casos da localização na Ota ou em Alcochete, para 2017, o actual aeroporto «poderá entrar em colapso, exigindo a construção de uma infra-estrutura temporária».

Ao contrário, a opção Portela+1 «está pensada para aproveitar ao máximo as opções que o novo aeroporto pode proporcionar» e permitir aproveitar o «investimento afundado» na Portela, actualmente objecto de um plano de expansão, que vai custar cerca de 400 milhões de euros.
A possibilidade de colocar o aeroporto low cost em funcionamento rapidamente, numa localização que se torna definitiva, evita o custo adicional de uma solução de transição que, muito provavelmente, terá que ser realizada nas outras alternativas, consideram.
Lusa/SOL
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Opção Portela+1 prevê abandono da Portela

O estudo de avaliação económica da opção Portela+1 para o novo aeroporto de Lisboa, encomendado pela Associação Comercial do Porto (ACP) e hoje divulgado, prevê o abandono definitivo da Portela «quando necessário»

O modelo desenvolvido pelo Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada da Universidade Católica, com a colaboração da consultora Trenmo, contempla o abandono da Portela, «logo que o aeroporto se mostre incapaz de satisfazer a totalidade do tráfego que o demanda».

Nessa data, que «nunca será antes de 2017», o tráfego aéreo será totalmente transferido para o aeroporto complementar, que os autores do estudo preferem no Montijo, mas admitem em Alcochete.
Este aeroporto, que poderia ficar operacional já em 2010 para o tráfego low cost, terá uma natureza modular, que permitirá acompanhar a evolução da procura, segundo o mesmo estudo.
Para os autores do estudo, a utilização do aeroporto da Portela pode ser protelada no tempo «em condições que não produza efeitos negativos sobre as estratégia competitivas dos parceiros».
Esta é, para os autores do estudo, um dos méritos da solução Portela+1: a de diferir o abandono do actual aeroporto de Lisboa, permitindo economizar o custo do investimento antecipado que é efectuado nas outras alternativas.
O estudo não aponta qualquer data para o abandono definitivo da Portela, já que a «incerteza quanto ao último ano de utilização do aeroporto é ampliada por causas novas como o TGV (alta velocidade ferroviária) e as low cost, que o poderão fazer deslizar para diante».
«Considerando a manutenção das taxas de crescimento recentes no tráfego, o abandono nunca deverá ocorrer antes de 2017 - ano estimado para a entrada em funcionamento de um possível aeroporto na Ota», afirmam.
Lusa/SOL

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27.11.07, Pedro Quartin Graça
ALBERTO JOÃO JARDIM

Injustiça!


IN: Jornal da Madeira - 27.11.2007

Para mim, Política é cada um, no seu posto, dar o melhor pelo Bem Comum dos Portugueses e de cada Português, e construir um País de que nos possamos orgulhar. (…) E não deixar confundir a nobreza da Política com a mesquinhez da facção, nem com o culto de “interesses” que não são os dos Portugueses, nem com os episódios menores com que se vai entretendo e distraindo as massas menos atentas ou mais vulneráveis.
Tive ocasião de, publicamente, dizer, há dias, que, na normal evolução ideológica que cada um tem no seu percurso de vida, sentia-me mais afastado de Lisboa.

Não se trata de “separatismo”. Esclareço-o para que os numerosos inquisidores que existem neste País, não entrem de imediato no seu afã “pidesco” contra quem, como eu, não aceita os dogmas desta Situação política a que Portugal chegou.Continuo a ter muito orgulho em ser português.

Desprezo o sistema político, cada vez mais.

Mas se a minha opção de consciência fosse por um separatismo da Madeira em relação ao Estado português, também di-lo-ia sem medo, sem qualquer temor reverencial fosse de quem fosse.Tal como assumo a minha posição de Autonomista.Até seria engraçado, se por acaso, ideologicamente, eu optasse pelo separatismo — o que não é o caso — respeitando sempre nos meus actos a Constituição e as leis, as instituições da República Portuguesa, dita Estado democrático, me reprimissem por isso… por “delito de opinião”!…Mas peço aos Portugueses que compreendam uma coisa.Até por precaução em respectivas causas próprias.

O que pensar de um Estado que, por um lado, teve a coragem democrática de estabelecer Autonomias Políticas nos seus territórios insulares, indo assim de encontro ao sentir legítimo dos respectivos Povos mas, por outro lado, discricionariamente e sem estar em causa a Unidade Nacional, trava indevidamente a evolução político-administrativa destes territórios, alimentando suspeitas, preconceitos e ódios incultos e invejosos?!…

O que pensar de um Estado que, manobrando os meios de propaganda que tem ao seu dispor, por um lado tenta apagar da História os cinco séculos e meio de sonegação de dois terços da riqueza gerado pelo suor dos povos insulares nas circunstâncias físico-históricas de então, e por outro lado transforma as suas responsabilidades com a ilhas portuguesas, numa exageradamente falsa “esmola”, como se de territórios não nacionais se tratassem e apresentando os povos insulares como “gigolos”?!…

O que pensar de um Estado que, por um lado organiza a omissão de tudo o que de positivo se fez e faz nas Regiões Autónomas, sobretudo com receitas próprias ou vindas da União Europeia, quando esse positivo é positivo português, e por outro lado faz com que só se realce o negativo de qualquer obra humana, quando todos até que nos visitam, testemunham semelhante iniquidade de comportamento para connosco?!…

O que pensar de um Estado que é instrumentalizado partidariamente, no tom do mais reles estalinismo, para criar problemas a Portugueses cujo “pecado” é o de, em Democracia, ter opiniões políticas diferentes e ter o Direito de denunciar os que Lhes faltaram à palavra?!…

O que pensar de um Estado que nem sequer reconhece o Serviço que prestam os Autonomistas ao Interesse Nacional, com a postura responsável de não criar à República Portuguesa os problemas de separatismo regional, às vezes até violento, como por exemplo e só para falar dos países geograficamente mais próximos, se assiste na Espanha, na França, no Reino Unido, na Bélgica, etc?!…

O que pensar de um Estado, onde não há a Cultura bastante para se libertar das amarras conceptuais, dos preconceitos e do “quero, mando e posso” dos poderes de Lisboa, ainda e claramente marcas de mais de cinco séculos de Império?!…

E não avio mais o rol, para não incomodar o Leitor com a tristeza que é um Estado ainda assim!Mas manda a honestidade que reconheça que, mesmo dentro do próprio Partido Social Democrata, a organização político-partidária que mais se bateu pela descentralização POLÍTICA insular, também tem havido pessoas mancomunadas com o centralismo jacobino e com “interesses” que não são os de Portugal, assim enjeitando um património político-cultural do PSD!Neste Estado português prega-se tanto a “tolerância”!

Mas este Valor é logo retirado, quando se trata do Direito à Diferença, do Direito de construir Portugal através de caminhos diferenciados e democraticamente mais do que legítimos!Tudo isto leva a compreender porque a sensação de INJUSTIÇA e de discriminação em relação a Direitos que para nós são sagrados e irreversíveis, leve por vezes a um exacerbar de posições, a um grito de revolta.

E daqui nunca passámos…Para mim, Política é cada um, no seu posto, dar o melhor pelo Bem Comum dos Portugueses e de cada Português, e construir um País de que nos possamos orgulhar.

Mesmo quando a maldade de alguns nos ofenda e marginalize.Há que lhes saber perdoar, até pela menoridade intelectual que assim patenteiam, mas sempre com o bom-senso da precaução de nunca esquecer.E não deixar confundir a nobreza da Política com a mesquinhez da facção, nem com o culto de “interesses” que não são os dos Portugueses, nem com os episódios menores com que se vai entretendo e distraindo as massas menos atentas ou mais vulneráveis.

Resguardo-me no conceito de Política que, com erros também, sempre impus a mim próprio.Por isso, disse, estou cada vez mais distante de Lisboa.

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27.11.07, Pedro Quartin Graça
DEPUTADOS DO MPT LIDERAM NOS REQUERIMENTOS

Em funções desde Abril de 2005, e estando actualmente a decorrer a III Sessão Legislativa, os Deputados do MPT à Assembleia da República, que têm das suas funções a noção de que as mesmas são serviço público, apresentaram um número extremamente elevado de mais de seis centenas de requerimentos dirigidos ao Governo e às autarquias locais portuguesas, traduzido nos números infra indicados.

Este número de requerimentos é tão mais significativo quanto representa cerca de 35% (!) do total de requerimentos apresentados no mesmo período pela totalidade dos 75 Deputados que compõem o Grupo Parlamentar do PSD, no qual os dois deputados do MPT se inserem.

Pedro Quartin Graça - 331

Luís Carloto Marques – 274

Total – 605 requerimentos

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27.11.07, Pedro Quartin Graça















Fábrica de atletas - Absolutamente chocante!
É incrível que na República Popular da China aconteça o que as imagens documentam, tudo apenas pela hipótese de conquista de mais algumas medalhas nos Jogos Olímpicos, num país que é já aquele que mais medalhas ganhou em toda a história olímpica. O sacrifício existente na cara das crianças é revelador do sofrimento existente. E as mãos dizem, no final tudo!

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27.11.07, Pedro Quartin Graça
UE: Taiwan pede a Sócrates resistência à pressão Pequim

Taiwan apelou hoje aos líderes europeus para resistirem à pressão de Pequim, que pretende que seja condenado, na declaração da Cimeira UE/China, o referendo para reforçar o pedido de adesão de Taiwan às Nações Unidas.

«É nosso sincero desejo que a União Europeia não ceda às exigências da China nem aceite uma declaração na 10.ª Cimeira UE/China que prejudique os interesses de 23 milhões de pessoas em Taiwan», refere o gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros de Taiwan, James Huang, em carta enviada hoje à Agência Lusa.

A China insiste em incluir na declaração conjunta da Cimeira de quarta-feira uma forte condenação da vontade de independência da ilha e ao referendo anunciado para Março, o tema que fontes da delegação europeia admitiram à Lusa ser o de «mais difícil negociação».

«Taiwan é um país democrático e a adesão à ONU é um desejo partilhado pelo povo», salienta o gabinete de James Huang, acrescentado que a UE conhece a preocupação de Taipé a propósito da pressão de Pequim contra o referendo.

O primeiro-ministro português, José Sócrates, que lidera a delegação europeia enquanto presidente em exercício da UE e o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, serão confrontados por Pequim com a prioridade política chinesa de evitar um referendo em Taiwan meses antes do início dos Jogos Olímpicos de Agosto de 2008, a decorrer na capital chinesa.

O gabinete de James Huang sublinha ainda que, através da realização de um referendo, «Taiwan demonstra activamente o espírito de democracia» e manifesta o desejo de que a União Europeia «continue a encorajar o princípio da governação democrática e entenda que o referendo é a expressão natural da democracia».

«Taiwan tem repetidamente solicitado adesão às Nações Unidas com o apoio do seu povo. Através de referendos, que são instrumentos democráticos válidos e úteis, Taiwan pode assegurar e reafirmar o apoio e a posição popular em matérias cruciais que ajudam o governo a formular as suas políticas», conclui.

Taiwan tem um Governo próprio desde 1949, mas Pequim considera a ilha como uma província separatista, a reintegrar a qualquer preço, se necessário pela força, no resto da China.

Pequim considera o referendo um primeiro passo para a independência formal da ilha, algo que Taiwan hoje rebateu de forma expressa à Agência Lusa.

O referendo não põe em causa a alteração da designação nacional e por isso não constitui de forma alguma um referendo à independência», tal como a China o considera, sublinha o ministro dos Negócios Estrangeiros de Taiwan na carta enviada à Agência Lusa.

Diário Digital / Lusa - 27-11-2007 6:40:00

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27.11.07, Pedro Quartin Graça
CDS: Ribeiro e Castro diz que «é absurdo» alimentar dúvidas

O ex-líder do CDS-PP José Ribeiro e Castro considerou hoje «absurdo» alimentar «dúvidas e mistérios» quanto à posição do partido sobre o Tratado de Lisboa e sobre o referendo, manifestando-se claramente a favor de uma consulta popular.

«Eu digo sim à ratificação do Tratado, e sim à realização do referendo», afirmou o eurodeputado e antecessor de Paulo Portas na liderança do CDS, em declarações à Agência Lusa.

Ribeiro e Castro defendeu publicamente esta posição segunda-feira num debate em Leiria, promovido pela Escola Secundária Domingos Sequeira, no quadro do programa Euroescola, sobre o tema «União Europeia - Oportunidades, desafios e Participação), e, hoje, em declarações à Lusa, retomou esses argumentos.
Questionado sobre a ausência de posição do CDS-PP sobre estas matérias a menos de um mês da assinatura do Tratado reformador da UE (a 13 de Dezembro), Ribeiro e Castro foi claro.
«Considero que seria caricato e negativo não haver referendo. Seria um absurdo que se alimentassem quaisquer dúvidas sobre essa posição», disse, recusando no entanto fazer interpretações em relação ao que tem dito o actual líder Paulo Portas sobre a matéria.
Ribeiro e Castro salientou que, durante os dois anos da sua liderança, até Abril deste ano, o CDS foi favorável ao tratado e à realização de um referendo para o ratificar.

«Não percebo que haja grandes dúvidas, grandes mistérios a esse respeito«, referiu.

Para o antigo presidente democrata-cristão, este »é um assunto claro« e que »teve uma lógica sequencial«, lembrando que já teria havido referendo em Portugal caso o Tribunal Constitucional não tivesse 'chumbado' a pergunta proposta pela Assembleia da República.

«Hoje já não existe esse tipo de problemas e, graças à revisão constitucional então efectuada, já é possível colocar uma pergunta clara sobre o tratado», reforçou.

O CDS-PP só irá tomar posição quer sobre o conteúdo do Tratado de Lisboa quer sobre a sua forma de ratificação depois da assinatura do Tratado.

O partido vai realizar três audições públicas na Assembleia da República - a 03, 10 e 17 de Dezembro - e só depois voltará a reunir o Conselho Nacional para tomar posição sobre a matéria.


Diário Digital / Lusa

27-11-2007 10:48:00

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25.11.07, Pedro Quartin Graça
Política

MPT já tem eleitos em C. Lobos com 'olhos' postos em 2009

Diário de Notícias da Madeira - 25-11-2007

No seu I Congresso, realizado em Julho, os líderes do Movimento Partido da Terra (MPT) na Madeira tinham assumido dois grandes objectivos: ser alternativa em 2008 e organizar o partido no concelho que o viu nascer. João Isidoro relembrou isso mesmo, ontem à noite, aquando da eleição dos seus representantes nas cinco freguesias do concelho de Câmara de Lobos e da direcção da Comissão Concelhia.

"Primeiro objectivo, queremos ser alternativa eleitoral em 2008, para todos, seja os que votaram em nós seja os que se sintam descontentes com a governação PSD", frisou. "Mas, para isso, há um segundo objectivo, que é organizar o Partido da Terra ao nível das freguesias e concelhos da Região. É exactamente isso que começamos hoje (ontem) a fazer".

Na sua mensagem, o também deputado na ALM salientou: "Por isso, posso garantir hoje ao povo de Câmara de Lobos que o Partido da Terra está organizado e em condições de liderar a oposição neste concelho. Esta é a nossa grande responsabilidade perante os eleitores. Posso também afirmar que o Partido da Terra será uma verdadeira alternativa política às eleições autárquicas de 2009 em Câmara e Lobos".

Oposição pela positivaO plenário geral dos militantes do concelho de Câmara de Lobos, onde 'nasceu' o movimento na Madeira, contou com uma declaração política do líder regional.João Isidoro também chamou a atenção dos militantes para aquilo que entende ser uma forma de fazer "oposição positiva".

E explicou: "Há duas formas de fazer oposição: uma é, diariamente, estar-se contra tudo e contra todos, só criticando, falando alto e querendo ser notícia, mas não apresentar propostas alternativas; e a segunda, como temos vindo a fazer, é ser uma oposição firme, mas também tendo uma mensagem positiva, apresentando propostas no sentido das pessoas poderem ter uma maior qualidade de vida".

Três em noveO líder do MPT fez notar aos militantes o trabalho realizado, desde Maio, na Assembleia Legislativa da Madeira. Um caso 'raro' de sucesso, já que 33% dos projectos apresentados foram aprovados por unanimidade.

João Isidoro contou nove propostas na ALM, dos quais três passaram sem qualquer voto contra ou abstenção. "Dissemos que íamos apresentar propostas alternativas naquilo que discordássemos e que criticássemos", relembra. "Os três foram aprovados por unanimidade, o que nem sempre é fácil".

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Jornal da Madeira- 25-11-2007

No concelho de Câmara de Lobos

MPT apresenta caras para Câmara de Lobos

O Movimento Partido da Terra (MPT) já escolheu a equipa com que espera «liderar» a oposição no concelho de Câmara de Lobos.

Em declarações ao JM, João Isidoro referiu que aquela comissão política concelhia será chefiada por José Isidoro Gonçalves. Quanto às secções de freguesias, pelo Estreito será João Vieira; pelo Jardim da Serra, Celestino Costa; por Câmara de Lobos, João Evangelista; pelo Curral das Freiras, Gabriel Figueira; e pela Quinta Grande, Avelino Gramilho.

Estas escolhas fazem parte do compromisso do MPT, assumido no último congresso, de «organizar o partido ao nível das freguesias e dos concelhos». João Isidoro voltou a insistir, por outro lado, que o MPT continuará a fazer «política pela positiva», mas apontando os erros e apresentando propostas alternativas.

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