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24.02.08, Pedro Quartin Graça
GRANDE NERVOSISMO NO PS - MADEIRA...POR CAUSA DO MPT...
Política
MPT é "bengala" do PSD para atacar o PS
Política
MPT é "bengala" do PSD para atacar o PS
24-02-2008 - Diário de Notícias da Madeira
O Movimento Partido da Terra (MPT) é um partido de direita e o seu deputado João Isidoro é "uma verdadeira 'bengala' do PSD" no parlamento regional para atacar o Partido Socialista e José Sócrates. Foi assim que o Secretariado do PS-Madeira definiu ontem a força política constituída por ex-militantes socialistas.
Agostinho Soares, porta-voz de uma conferência de imprensa realizada na sede da Rua do Surdo, reagiu às críticas que alguns representantes do MPT têm feito à actividade política do PS: "Esses senhores passaram para o outro lado, deixem-se ficar onde estão, sem fingirem angústias que não sentem sobre o estado do PS-M ou sobre a sua prática política".
Na análise do mesmo responsável, a passagem de João Isidoro e de Ismael Fernandes para "o outro lado da política não espanta quem se habituou a vê-los a lutar internamente pelo poder ou assistiu às guerrinhas em Câmara de Lobos por um desses senhores não dar lugar a outro militante, numa rotação alegadamente combinada". A "coligação" do PSD com o MPT também não causa surpresa, pois "o crescimento do PS implica perigo efectivo para um poder que se impõe há 32 anos e se quer eternizar".
Isidoro dizia 'amém' a Lisboa
O dirigente do Secretariado assegurou que a actual "Direcção do PS-M é bem diferente daquelas a que o agora deputado da Direita (Isidoro) pertenceu, as quais diziam 'amém' a tudo o que as lideranças nacionais impunham." Para exemplificar como a equipa presidida por João Carlos Gouveia não tem receio de discordar das directrizes do PS nacional, Agostinho Soares citou a sua oposição à implementação na Madeira da reforma da Administração Pública delineada pelo Governo de José Sócrates.
O porta-voz do Secretariado lamentou a preocupação do MPT em "denegrir" o PS-M e recordou a oposição de Isidoro à proposta socialista de aumento do subsídio de insularidade para 15%. "O MPT é um partido coerente. Na Assembleia da República, o seu deputado Luís Carloto Marques, eleito nas listas do PSD, defende a Direita e ataca o PS. Na Assembleia Legislativa da Madeira, o seu deputado João Isidoro, eleito com o apoio do PSD, defende a Direita e ataca o PS", resumiu.
Reacção no próprio dia
O MPT reagiu a meio da tarde à conferência que o PS realizou durante a manhã, tendo João Isidoro afirmado que o ataque ao seu partido "demonstra fragilidade e nervosismo face às dezenas de militantes que se afastam quase diariamente das fileiras do PS". O deputado recusa as acusações de 'colagem' ao PSD e referiu que o seu partido "nunca votou sozinho ao lado do PSD em matérias consideradas polémicas", embora não seja um "bota-abaixo" de tudo o que é do Governo. "Quem já esteve nas fileiras do PSD e assumiu que foi militante foi o presidente do PS", recordou Isidoro, que antes havia garantido que o MPT "nunca atacou o PS-M, antes pelo contrário".
Miguel Fernandes Luís
O Movimento Partido da Terra (MPT) é um partido de direita e o seu deputado João Isidoro é "uma verdadeira 'bengala' do PSD" no parlamento regional para atacar o Partido Socialista e José Sócrates. Foi assim que o Secretariado do PS-Madeira definiu ontem a força política constituída por ex-militantes socialistas.
Agostinho Soares, porta-voz de uma conferência de imprensa realizada na sede da Rua do Surdo, reagiu às críticas que alguns representantes do MPT têm feito à actividade política do PS: "Esses senhores passaram para o outro lado, deixem-se ficar onde estão, sem fingirem angústias que não sentem sobre o estado do PS-M ou sobre a sua prática política".
Na análise do mesmo responsável, a passagem de João Isidoro e de Ismael Fernandes para "o outro lado da política não espanta quem se habituou a vê-los a lutar internamente pelo poder ou assistiu às guerrinhas em Câmara de Lobos por um desses senhores não dar lugar a outro militante, numa rotação alegadamente combinada". A "coligação" do PSD com o MPT também não causa surpresa, pois "o crescimento do PS implica perigo efectivo para um poder que se impõe há 32 anos e se quer eternizar".
Isidoro dizia 'amém' a Lisboa
O dirigente do Secretariado assegurou que a actual "Direcção do PS-M é bem diferente daquelas a que o agora deputado da Direita (Isidoro) pertenceu, as quais diziam 'amém' a tudo o que as lideranças nacionais impunham." Para exemplificar como a equipa presidida por João Carlos Gouveia não tem receio de discordar das directrizes do PS nacional, Agostinho Soares citou a sua oposição à implementação na Madeira da reforma da Administração Pública delineada pelo Governo de José Sócrates.
O porta-voz do Secretariado lamentou a preocupação do MPT em "denegrir" o PS-M e recordou a oposição de Isidoro à proposta socialista de aumento do subsídio de insularidade para 15%. "O MPT é um partido coerente. Na Assembleia da República, o seu deputado Luís Carloto Marques, eleito nas listas do PSD, defende a Direita e ataca o PS. Na Assembleia Legislativa da Madeira, o seu deputado João Isidoro, eleito com o apoio do PSD, defende a Direita e ataca o PS", resumiu.
Reacção no próprio dia
O MPT reagiu a meio da tarde à conferência que o PS realizou durante a manhã, tendo João Isidoro afirmado que o ataque ao seu partido "demonstra fragilidade e nervosismo face às dezenas de militantes que se afastam quase diariamente das fileiras do PS". O deputado recusa as acusações de 'colagem' ao PSD e referiu que o seu partido "nunca votou sozinho ao lado do PSD em matérias consideradas polémicas", embora não seja um "bota-abaixo" de tudo o que é do Governo. "Quem já esteve nas fileiras do PSD e assumiu que foi militante foi o presidente do PS", recordou Isidoro, que antes havia garantido que o MPT "nunca atacou o PS-M, antes pelo contrário".
Miguel Fernandes Luís