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PEDRO QUARTIN GRAÇA

Blog pessoal criado em 2003

PEDRO QUARTIN GRAÇA

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16.04.08, Pedro Quartin Graça
AR:
Quartin Graça e Henrique Freitas criticam "espírito de crispação" do preâmbulo diploma PS sobre o Divórcio
Lisboa, Portugal 16/04/2008 18:36 (LUSA)
Temas: Política, Parlamento, Partidos e movimentos, casamento
Lisboa, 16 Abr (Lusa) - O deputado social-democrata Henrique de Freitas e o independente Quartin Graça criticaram hoje o "espírito de crispação" do preâmbulo do diploma socialista sobre o Divórcio, considerando que presta um mau serviço na "tentativa conciliação nacional" sobre a matéria.
Numa declaração de voto entregue no final da votação em plenário das alterações ao regime jurídico do Divórcio, os deputados Henrique de Freitas e Pedro Quartin Graça (eleito pelo MPT nas listas do PSD) justificam o 'chumbo' ao diploma socialista com críticas a várias alíneas do projecto de lei. Desde logo, os deputados do grupo parlamentar social-democrata, a quem foi dada liberdade de voto, criticam o preâmbulo do diploma, considerando que "enferma da visão republicana dos próprios autores".
"Ao atribuir à I República um pseudo espírito 'renovador, aberto e moderno' e, paralelamente, ao imputar à Igreja Católica particulares responsabilidades no que se refere aquilo que os autores do projecto classificam como sendo os 'recuos' no âmbito da separação entre a Igreja e o Estado, os autores da iniciativa estão, com este espírito de crispação, a prestar um mau serviço aquela que se pretendia ser (…) a desejável tentativa de conciliação nacional numa matéria que católicos daqueles que, não o sendo, têm uma concepção diversa acerca da instituição do casamento", lê-se na declaração de voto.
A opção do legislador em substituir a figura do poder paternal pelo "exercício conjunto das responsabilidades parentais" merece igualmente críticas por parte dos dois deputados do grupo parlamentar social-democrata, assim como o facto da nova lei estabelecer que a responsabilidade parental conjunta se aplica apenas a "actos de particular importância", enquanto a responsabilidade pelos "actos da vida quotidiana" dos filhos fica a cargo do cônjuge com quem vivem.
"Trata-se de uma opção errada, que cria uma figura de contornos indefinidos e imprecisos - a dos "actos de particular importância", referem os parlamentares, considerando "realmente extraordinária a demissão do legislador" nesta matéria, ao demonstrar "total incapacidade" em definir o que se entende por assuntos de "particular importância".
"É de pasmar que, em pleno século XXI, ainda legisle desta maneira em Portugal", sublinham. "Igualmente criticável", referem Henrique de Freitas e Quartin Graça, é o fim dos vínculos por afinidade, como sogro ou sogra, por força da dissolução do casamento. Os deputados do grupo parlamentar do PSD lamentam ainda a eliminação da necessidade de fazer uma tentativa de conciliação antes de ser decretada a dissolução do casamento, no caso dos divórcios por mútuo consentimento, considerando que tal significa a "a clara demissão do Estado em tentar preservar, através da figura do Tribunal e, em concreto do juiz, o casamento".
"Desta forma abrupta e impensada o legislador, de uma penada, retira ao casal um meio de que dispunha, com a ajuda de um juiz, para repensar, com tempo, a sua vida a dois", salientam. Desta forma, concluem, "o PS andou mal com o seu projecto de lei".
A lei do divórcio foi hoje aprovada pela maioria socialista, PCP e BE e o voto contra do CDS-PP e da maioria dos deputado do PSD. O diploma teve o voto contra da deputada do PS Matilde Sousa Franco, a abstenção da deputada Teresa Venda e mereceu o voto favorável de sete deputados do PSD e a abstenção de 11, entre os quais Pedro Duarte, da direcção da bancada, e Jorge Neto.
Arménio Santos, Ofélia Moleiro, Emídio Guerreiro e Agostinho Branquinho foram alguns dos deputados do PSD que votaram favoravelmente o diploma do PS, que acaba com a figura jurídica do divórcio litigioso e estipula o "divórcio por ruptura".
VAM. Lusa/Fim

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15.04.08, Pedro Quartin Graça

MPT critica chumbo da AR a complemento de pensão

O Partido da Terra lamentou ontem, após a reunião da sua comissão executiva, o facto da Assembleia da República ter chumbado uma iniciativa aprovada na Assembleia Legislativa da Madeira que defendia um complemento de pensão de 50 euros para os pensionistas e idosos da Região Autónoma da Madeira. “Mais lamentável ainda é que este chumbo tenha tido os votos favoráveis dos deputados eleitos pelo Partido Socialista da Madeira, o que é uma ofensa a todos os pensionistas e idosos da Região, que têm pensões muito baixas, muito abaixo do Salário Mínimo Nacional (MN) e abaixo dos 200 euros”, criticou João Isidoro.Por outro lado, o MPT quer que o Governo Regional “indemnize todos os cidadãos que foram prejudicados pelos temporais”, por causa de “obras mal-estruturadas”. João Isidoro defendeu que o Executivo regional deve ter em atenção as alterações climatéricas na elaboração dos Planos de Ordenamento do Território.

Paula Abreu - Jornal da Madeira / Região / 2008-04-15

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14.04.08, Pedro Quartin Graça

MPT quer indeminizações para afectados do temporal

A comissão executiva do Movimento Partido da Terra na Madeira reuniu-se esta manhã

Além desta situação mais actual, o líder regional do MPT, João Isidoro, criticou o 'chumbo' a uma proposta que pretendia atribuir um complemento de 50 euros aos pensionistas.

Data: 14-04-2008 - Diário de Notícias da Madeira

O Movimento Partido da Terra (MPT) na Madeira, reunida a sua comissão executiva na manhã de hoje, emanaram dois temas. O primeiro, relacionado com o temporal que assolou a Madeira na semana passada e, o segundo, teve a ver com a proposta de complemento mensal dos pensionistas.
Em declarações ao DIÁRIO, o líder regional do MPT disse que a comissão executiva lamenta que "a Assembleia da República tenha chumbado uma iniciativa, votada na Assembleia Legislativa da Madeira, que tinha a ver com um complemento financeiro de 50 euros mensais a todos os pensionistas e reformados da região Autónoma, que recebem um valor mensal abaixo do salário mínimo nacional, muito deles com pensões na ordem dos 200 euros", explicou João Isidoro.
Para o MPT, "mais lamentável ainda nesta situação foi o facto dos deputados eleitos pelo PS-Madeira à AR terem votado contra esta iniciativa, desrespeitando e ofendendo todos os eleitores que acreditaram e votaram neles" e consideram que este 'chumbo' é "uma ofensa a todos os idosos e pensionistas da Região Autónoma da Madeira, que tenham pensões de miséria", complementa João Isidoro.
Por outro lado, no que toca à questão mais actual, o MPT entendeu "apelar ao Governo Regional que indemnize todos aqueles cidadãos e empresas que foram lesados pelos temporais" da semana passada, mas cuja responsabilidade "não é delas, mas sim, ou de negligência ou de obras mal planeadas por parte da câmaras municipais e do Governo Regional", esclarece.João Isidoro aproveitou para apelar, também, "a que no que se refere a futuros Planos de Ordenamento do Território se tenha em atenção um fenómeno que já não é muito novo, mas é recente, que são as alterações climáticas à escala mundial", frisou. "Se hoje estamos fora das consequências, é uma forma de contribuir para que possam ser tomadas medidas de prevenção, relativamente a estes fenómenos, que hoje por várias razões são muito mais complicadas que no passado e possam dar garantias, no que toca à manutenção da qualidade de vida às populações da Região Autónoma, diminuindo os efeitos" do impacto da natureza, conclui.
Francisco José Cardoso

Militantes de Santa Cruz em plenário

MPT elege representantes das freguesias e direcção da Comissão Política
Os militantes do MPT de Santa Cruz reúnem-se em plenário sábado com o objectivo de eleger os representantes das freguesias e direcção da Comissão Política Concelhia.

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11.04.08, Pedro Quartin Graça
Nacional

AR/Interpelação:
Oposição exige mais inspectores do Trabalho para detectar infracções laborais
Lisboa, 10 Abr (Lusa) - A falta de inspectores do trabalho e o "atraso" na contratação de 100 novos profissionais prometidos pelo Governo o ano passado foram hoje criticados pela oposição, que exigiu mais acção para detectar ilegalidades nas relações laborais.
Na interpelação parlamentar do Bloco de Esquerda sobre a precariedade laboral, o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, disse que o concurso para a admissão dos 100 novos inspectores decorre dentro dos prazos legais e está a ser feito com "toda a transparência".
O ministro adiantou que "deu orientações" à Autoridade para as Condições do Trabalho [antiga Inspecção-Geral do Trabalho] para "a elaboração de um plano plurianual para a contratação de inspectores" mas não se comprometeu com prazos.
Vieira da Silva disse reconhecer que é necessária uma ACT "mais forte" mas destacou que as acções de inspecção daquela entidade "aumentaram 40 a 50 por cento" em comparação com 2007.
"Há um grande problema de recursos humanos na Autoridade para as Condições do Trabalho [antiga Inspecção-Geral] que o Governo não resolve", alertou o deputado do PCP Jorge Machado, no debate.
O deputado sustentou que os 100 novos inspectores prometidos pelo Governo o ano passado "não chegam" e questionou o ministro sobre se haverá novo concurso no próximo ano.
O deputado do Partido Ecologista "Os Verdes", José Miguel Gonçalves, lembrou que a medida foi anunciada em Julho do ano passado e frisou que "nove meses depois, nem sequer foram realizadas as provas de selecção".
Do lado do CDS-PP, o deputado Pedro Mota Soares perguntou ao ministro se estaria disposto a que a Autoridade para as Condições do Trabalho "fiscalize no Estado os falsos recibos verdes".
O deputado Quartin Graça, do MPT, eleito pelo PSD, questionou igualmente o ministro sobre os falsos recibos verdes na administração pública, defendendo mecanismos mais expeditos para a detecção de infracções.
A existência de falsos recibos verdes na administração pública foi o outro ponto mais criticado na interpelação parlamentar, com a deputada do BE Ana Drago a denunciar o caso de uma funcionária que trabalha há quatro anos para o Instituto de Emprego e Formação Profissional a recibos verdes.
Com sete contratos, dois deles a um ano e os outros entre os dois e os 5 meses, a funcionária, que trabalha na certificação de competências nos programas Novas Oportunidades, soma quatro anos a recibos verdes "apesar de satisfazer necessidades permanentes do serviço", disse Ana Drago, que acusou o Governo de encarar a situação "como se a precariedade laboral estivesse inscrita na ordem do universo".
Na resposta, o ministro admitiu que no seu próprio ministério, no caso no IEFP, existam situações irregulares, dizendo que as tem "tentado eliminar".
No entanto, Vieira da Silva defendeu o direito do Estado a contratar a recibos verdes, desde que seja legal e por opção das duas partes.
"Não vamos confundir tudo. Há muitas situações de prestação de serviços no Estado que têm justificação e são opção das duas partes", afirmou.
O líder parlamentar do BE, Luís Fazenda, criticou o ministro por "não dar uma resposta clara" quanto à regularização dos falsos recibos verdes na administração pública, acusando o Governo de "seguidismo em relação à atitude de exploração" do patronato.

© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.2008-04-10 18:55:04

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06.04.08, Pedro Quartin Graça

MPT NA CERIMÓNIA DE ABERTURA DO CONGRESSO DO PSD -MADEIRA

Uma delegação do MPT, composta por 3 pessoas, participou na Cerimónia de Abertura do Congresso do PSD-Madeira que decorre no Funchal.

Jornal da Madeira:

O CDS/PP e o MPT foram os únicos partidos convidados a marcar presença neste Congresso Regional do PSD.

(...) Já da parte do Movimento Partido da Terra, Lícia Agrela considerou de «bom tom» o convite endereçado aos partidos da oposição para as sessões de abertura e de encerramento. Lícia Agrela, que falava ao JM momentos antes de ter início a sessão de abertura do XII Congresso Regional do PSD, escusou-se a dizer quais as expectativas do MPT relativamente aos assuntos que iriam ali ser tratados e, muito concretamente, sobre a saída ou não, de Alberto João Jardim, em 2011, disse que «isso é um assunto interno do PSD».C.R.

Diário de Notícias da Madeira:

MPT tira lugar ao PSD

A amizade é uma coisa muito bonita, mas às vezes tem transtornos. Foi o que aconteceu ontem quando o PSD descobriu que não tinha lugar para sentar os três convidados do MPT na primeira fila. Resultado: fizeram levantar os delegados do PSD que já lá se tinham sentado e deram o lugar ao MPT. É justo.

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03.04.08, Pedro Quartin Graça

DEPUTADO DO MPT INTERVEM NA DEFESA DOS DIREITOS SINDICAIS DOS AGENTES DA PSP

Na Sessão Plenária de 26 de Março o Deputado do MPT Pedro Quartin Graça interveio no sentido da defesa dos direitos sindicais dos agentes da Polícia de Segurança Pública no âmbito de uma petição apresentada na AR pela ASPP.



SENHOR PRESIDENTE,
SENHORES DEPUTADOS,


NUNCA UM GOVERNO PORTUGUÊS FOI TÃO LESIVO DOS DIREITOS DOS AGENTES DA POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA COMO O ACTUAL GOVERNO DO PARTIDO SOCIALISTA.

COMO É BEM VINCADO PELOS 4776 PETICIONANTES, PROFISSIONAIS DA PSP, E AUTORES DA PETIÇÃO QUE HOJE ESTAMOS A DEBATER, O DIREITO À GREVE QUE ESTES PRETENDEM VER CONSAGRADO CONSTITUI O ÚNICO MEIO IDÓNEO DE PRESSÃO POR ESTES ENCONTRADO PARA OBRIGAR O GOVERNO A DIALOGAR NO QUE DIZ RESPEITO ÀS MÚLTIPLAS REIVINDICAÇÕES QUE ESTES ENTENDEM VER SATISFEITAS.

OU SEJA, E DE FORMA CLARA, O QUE OS PROFISSIONAIS DA PSP ESTÃO A TRANSMITIR A ESTA ASSEMBLEIA E AOS PORTUGUESES EM GERAL É QUE, MAIS DO QUE A CONSAGRAÇÃO EFECTIVA DO DIREITO À GREVE, COM A QUAL O GRUPO PARLAMENTAR DO PSD NÃO CONCORDA POR RAZÕES RELACIONADAS COM A ESPECIFICIDADE DA POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA ENQUANTO FORÇA QUE TEM POR FUNÇÕES GARANTIR A SEGURANÇA INTERNA E OS DIREITOS DOS CIDADÃOS, O QUE IMPORTA FUNDAMENTALMENTE, E AÍ ESTAMOS DE ACORDO, É A CONCRETIZAÇÃO EFECTIVA DOS DIREITOS JÁ EXISTENTES NA LEI SINDICAL EM VIGÔR, OS QUAIS TÊM VINDO A SER SISTEMATICAMENTE DESCONSIDERADOS OU PURA E SIMPLESMENTE IGNORADOS PELO ACTUAL GOVERNO.

NA VERDADE, NUNCA, COMO HOJE, SE ASSISTIU A UMA TÃO SISTEMÁTICA RECUSA DE NEGOCIAÇÃO SOBRE MATÉRIAS COMO O AUMENTO DE VENCIMENTOS, OS HORÁRIOS DE TRABALHO, O PAGAMENTOS DE HORAS EXTRAORDINÁRIAS E O PAGAMENTO DE TRABALHO PRESTADO DURANTE A NOITE, AOS FINS – DE- SEMANA OU AOS FERIADOS.

NUNCA, COMO HOJE, SE VERIFICOU UMA TÃO CLARA PERSEGUIÇÃO DOS SINDICALISTAS DA PSP, À PROLIFERAÇÃO DE PROCESSOS DISCIPLINARES SEM CAUSAS APARENTES, AO MAIS PURO DESRESPEITO DOS DIREITOS À PROMOÇÃO HIERÁRQUICA, À NEGAÇÃO AO DIREITO À ACTUALIZAÇÃO E REPOSICIONAMENTO NO CORRECTO ESCALÃO REMUNERATÓRIO, EM SUMA, À AUSÊNCIA DE DIÁLOGO PERANTE A NECESSIDADE DE REFORMULAÇÃO DOS HORÁRIOS DE TRABALHO, E O DIREITO A UM REGULAMENTO DISCIPLINAR ACTUALIZADO E JUSTO.

PERANTE ESTA SITUAÇÃO, DEFENDEMOS QUE SÓ COM O DIÁLOGO E COM A ADOPÇÃO DE MEDIDAS CONCRETAS QUE PONHAM FIM AO DESCONTENTAMENTO DOS PROFISSIONAIS DA PSP É POSSÍVEL AUMENTAR O MORAL DOS AGENTES E, DESTA FORMA, CONTRIBUIR DE FORMA DECISIVA COM A AJUDA DESTES PARA A CRIAÇÃO DE UM CLIMA DE TRANQUILIDADE EM PORTUGAL.


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03.04.08, Pedro Quartin Graça
PEDRO QUARTIN GRAÇA INTERVEIO NA AR SOBRE CRIAÇÃO DE ORDEM DOS ASSISTENTES SOCIAIS


O Deputado do MPT eleito nas listas do PSD Pedro Quartin Graça interveio no dia 3 de Abril no Plenário da Assembleia da República, em nome do seu Grupo Parlamentar, a propósito de uma petição destinada à criação da Ordem dos Assistentes Sociais.


Infra o vídeo e o texto da intervenção




Intervenção de Pedro Quartin Graça
no Plenário da Assembleia da República
3.04.2008


Sr. Presidente,
Sr.as e Srs. Deputados:

A Assembleia da República recebeu, no âmbito do direito de petição, uma solicitação no sentido de ser apreciada, tendo em vista a valorização da profissão de assistente social, uma petição que solicita que seja criada a Ordem dos Assistentes Sociais.

Como sabemos, esta mesma Assembleia aprovou recentemente o enquadramento jurídico a que devem sujeitar-se novas associações públicas profissionais, então consubstanciado no projecto de lei n.º 384/X e que hoje se traduz no diploma regulador da constituição e funcionamento deste tipo de entidades.

O referido diploma veio aliás criar, do ponto de vista legal, o equilíbrio que faltava neste sector e que permite agora conciliar o interesse público com os direitos fundamentais de muitos cidadãos e o interesse colectivo das profissões em causa.
Como já havíamos enunciado aquando de uma anterior iniciativa similar, crê este grupo parlamentar que o actual espectro de ordens existentes em Portugal cobre já, de uma forma muito satisfatória, as variadas profissões que existem no nosso país, pelo que a criação de novas ordens deve ser encarada de uma forma muito séria e concretizar-se, apenas e tão-só, nos casos em que, manifestamente, os interessados cumpram de forma escrupulosa o novo enquadramento jurídico em vigor.


Diga-se contudo, e em abono da verdade, que a intenção de criação de uma Ordem dos Assistentes Sociais por parte dos seus mentores não é um processo recente, nem, tão pouco, desconhecido dos diferentes grupos parlamentares já que, desde Outubro de 2003, a Associação dos Profissionais de Serviço Social tem vindo, junto da Assembleia da República a sensibilizar os responsáveis políticos no sentido de ser criada uma Ordem profissional que, no seu entender, permitirá melhor organizar a classe, dignificar o título profissional e melhorar a formação deste sector de actividade em Portugal.

Junto do relatório final da presente petição e como anexo ao mesmo é possível inclusive encontrar um vasto conjunto de documentos comprovativos das várias iniciativas anteriormente desenvolvidas, o qual não deixará seguramente de ser levado em linha de conta pelo poder político.

Constituindo as associações públicas profissionais um modo de organização e de regulação de profissões caracterizadas por dois aspectos fundamentais: o da independência técnica de actuação e o da prossecução de certos interesses públicos, torna-se assim necessário assegurar que, através desta sua actuação, seja possível garantir, quer os requisitos relativos à sua organização democrática interna, quer aqueles que dizem respeito ao correcto exercício da função de supervisão profissional, incluindo a função disciplinar, por um órgão dotado de condições de verdadeira independência.

Aos mentores da petição que ora estamos a discutir lançamos assim o repto para que saibam concretizar a sua pretensão de acordo com os requisitos legalmente exigidos e que, dessa forma, consigam adequar o funcionamento da nova estrutura que pretendem ver criada com aquelas que são as naturais exigência decorrentes do interesse público que importa necessariamente salvaguardar.


Disse.

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03.04.08, Pedro Quartin Graça
CARTA A SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS FINANÇAS
Querido Fisco

No meu casamento, que se realizou no dia ..., estiveram presentes 120 convidados: 89 adultos, 9 crianças e 2 bebés. A festa teve lugar na Quinta ... do meu padrinho Luís M. que me presenteou a boda ( as cópias dos talões do talho, da mercearia e da peixaria seguem em anexo).
A minha tia Alzira S., que é costureira, fez-me o vestido e não cobrou nadinha, mas gastei 60€ em tecidos, 34,5€ nas rendas e bordados e 18,75€ em linhas, botões e alfinetes. As meias e as ligas ficaram por 35€, conforme recibos que envio. O noivo usou o fato da Comunhão Solene com umas ligeiras alterações ( a Tia Alzira não cobrou nada).
O meu irmão foi o fotógrafo de serviço. Todas as fotografias foram enviadas aos convidados por e-mail , que imprimirão as que entenderem por sua conta.

Não foi alugada qualquer viatura. Eu fui na Charrete do Sr. José M., que andou comigo ao colo e é como um pai para mim. O Manuel ( o noivo) foi de mota: a mota dele que ainda está a acabar de pagar, conforme se comprova com documento.
As flores foram todas do jardim da minha avó Margarida e a minha prima Mariana F. que é uma moça muito prendada fez os arranjos.
A animação da festa esteve a cargo do irmão e dos primos do Manuel, que têm uma banda - os 'Sempr'Abrir' que merecem ter sucesso.
Não pudemos aceitar nenhum dos presentes, uma vez que não vinham acompanhados dos recibos.
Os preservativos comprou-os o Manuel naquelas máquinas que estão longas horas ao Sol (porque é um rapaz muito introvertido), mas que não dão recibos, o que me permite escusar-me a revelar o seu número, não vá, daqui a alguns anos, lembrares-te de cobrar rectroactivamente uma taxa pelas que foram dadas na lua de mel.

Maria Julieta Silva Chibo
Manuel António Sousa Chibo

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