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PEDRO QUARTIN GRAÇA

Blog pessoal criado em 2003

PEDRO QUARTIN GRAÇA

Blog pessoal criado em 2003

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25.01.09, Pedro Quartin Graça

Portugal precisa de uma nova maioria

Entrevista interessante foi a que o ex-presidente do CDS-PP José Ribeiro e Castro deu a Maria Flor Pedroso na Antena 1 ontem, sexta-feira. 

Com a lucidez que o caracteriza, Ribeiro e Castro defendeu a criação de uma nova maioria, que seja mais do que a junção de projectos partidários diferenciados mas represente uma nova visão para a sociedade portuguesa e que esteja em condições de se opor ao actual poder socialista.

Desta nova maioria entende José Ribeiro e Castro deverem fazer parte um conjunto alargado de partidos políticos, que não enumerou expressamente, mas que se percebeu facilmente serem o CDS, o PSD mas também outros como o Partido da Terra e personalidades independentes de centro e de centro-direita interessadas em tirar Portugal do estado em que o nosso País se encontra.

Ribeiro e Castro tem razão e, ainda que a título meramente pessoal, apoio a sua proposta, a qual não deve “cair em saco roto” mas sim ser desenvolvida pelos responsáveis partidários dos partidos em causa.

Está em causa o futuro de Portugal e este joga-se fundamentalmente nas próximas eleições legislativas, mas passa igualmente pelas eleições autárquicas e para o Parlamento Europeu. Ora o que assistimos é a ultimamente habitual afirmação de projectos partidários individualizados, numa lógica de afirmação própria e egoísta mas que nada contribui para alterar o actual estado de coisas do nosso País.

Torna-se pois necessário que os partidos abandonem as lógicas de poder internas e trabalhem no sentido de construir uma alternativa democrática que permita aos Portugueses voltarem a acreditar que mudar para melhor não só é desejável, como principalmente, é possível. Assim surja um projecto novo e sério para Portugal.

Portugal e os Portugueses agradecem.


Pedro Quartin Graça

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25.01.09, Pedro Quartin Graça
Roberto Vieira coordena autárquicas no MPT

Partido da Terra conta apresentar candidatos até à convenção de Julho

Diário de Notícias da Madeira - 25-01-2009

A Comissão Executiva do Movimento Partido da Terra (MPT) elegeu, na última reunião, Roberto Vieira como coordenador do processo eleitoral para as autárquicas.

Roberto Vieira tem 39 anos, é professor, e fica agora responsável pela preparação das listas autárquicas até à Convenção do MPT, agendada para a primeira quinzena de Julho, altura em que serão conhecidos todos os candidatos da estrutura partidária.

Para já, o único nome tornado público é o de João Isidoro que concorre à Câmara de Câmara de Lobos, concelho que vai contar também com a disputa de José Manuel Coelho pelo PND: o segundo candidato conhecido até à data.

Para as eleições autárquicas, previstas para Outubro, o Partido da Terra tem as ambições em alta e conta apresentar candidaturas a todos os concelhos, o que implica uma grande capacidade de mobilização, uma tarefa agora a cargo de Roberto Vieira.

As previsões do MPT apontam para que o partido precise de cerca de 400 pessoas para completar as listas pelos vários concelhos, mas Isidoro revela-se bastante optimista no desempenho do partido que acredita já ter consolidado algumas posições junto do eleitorado.

Patrícia Gaspar

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19.01.09, Pedro Quartin Graça

Papa defendeu "casamento indissolúvel entre um homem e uma mulher"

2009-01-19

O papa Bento XVI defendeu domingo a família "formada pelo casamento indissolúvel entre um homem e uma mulher" perante "outras formas de vida em comum", numa mensagem audiovisual nos VI Encontros Mundiais da Família, que terminaram no México.

Bento XVI, que recusou viajar até ao México por razões de saúde, devido à altitude da capital, mais de 2.200 metros, concluiu oficialmente o encontro das Famílias ao intervir em directo por videoconferência desde o Vaticano.

A missão "educativa da família tornou-se difícil por um conceito enganoso de liberdade, no qual o capricho e os impulsos subjectivos do indivíduo se exaltam ao ponto de deixar cada um fechado na sua própria prisão", declarou o Papa, perante mais de 20.000 católicos, reunidos na Basílica de Guadalupe, principal edifício religioso dedicado à Virgem na América Latina.

"Pela sua função social essencial, a família tem o direito a ser reconhecida na sua identidade própria, e não confundida com outras formas de vida em comum", disse o Papa numa primeira mensagem.

Ao longo dos Encontros Mundiais da família, que se iniciaram quarta-feira, os intervenientes sublinharam o compromisso da Igreja na defesa da família tradicional por oposição à estrutura monoparental e à união homossexual.

"Uma experiência homossexual deve continuar uma relação privada, numa relação de amizade", declarou o cardeal Ennio Antonelli, presidente do Conselho pontifical para a família, na abertura deste encontro mundial, onde a presença do presidente conservador mexicano Felipe Calderon, fervoroso católico, suscitou críticas da esquerda do seu país em nome da laicidade do Estado.

O aborto e o casamento homossexual são contrários à vontade expressa por Deus, relembrou o arcebispo tanzaniano Polycarp Pengo.

"Quanto ao aborto, é uma grande tristeza que as pessoas decidam separar a relação sexual do amor verdadeiro, contrariamente à vontade de Deus", insistiu.

Domingo, o discurso de Bento XVI suscitou lágrimas de emoção na assistência, estimada em cerca de 6.000 fiéis dentro da Basílica e mais de 16.000 no adro da igreja, revelou a Arquidiocese do México.

O representante do papa, do cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, abençoou os milhares de alianças agitados pelo público.

Estes foram os primeiros Encontros da Família a decorrer na ausência do papa, desde a sua fundação por João Paulo II em 1994.

O México, onde 88 por cento dos cerca de 105 milhões de habitantes são católicos, conta com cinco milhões de mães solteiras, e a capital federal, México, legalizou o aborto, o divórcio "simplificado" e a união homossexual.

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17.01.09, Pedro Quartin Graça
PEDRO QUARTIN GRAÇA INICIA COLABORAÇÃO NO BLOG LARANJA CHOQUE

SÁBADO: DIREITA E ESQUERDA

Um espaço de debate político, entre uma personalidade de esquerda (João Gomes - PS) e uma personalidade de direita (Pedro Quartin Graça). Todos os sábados um interessante debate de ideias. 

Blog de Tiago Mendonça

É com gosto que inicio a minha participação neste espaço. Eu, que não me revejo no binómio “esquerda - direita” fui encostado à segunda, papel a que me presto, contrariado é certo, com este firme protesto inicial.

Os últimos dias foram particularmente ricos no que ao desenvolvimento da situação política portuguesa diz respeito. Para Sócrates, o tempo de “governação” acabou. Agora que já vestiu a tempo inteiro o fato de Secretário-Geral do PS, o importante é unir o Partido. Para isso desmultiplica-se em contactos, desenterra os fundadores do Serviço Nacional de Saúde, promete o apoio à corrida à Presidência do “poeta de Argel”. Receoso de eventuais surpresas vindas do lado do PSD, “autoriza” mesmo a ida de Manuela Ferreira Leite à RTP, mas, de novo, dá-se mal. Já falaremos deste facto um pouco mais adiante. E tudo isto depois de uma entrevista, à medida, que deu à SIC e na qual deixou transparecer “como quem não quer a coisa” o desejo de ver as eleições legislativas serem antecipadas para o mesmo dia das europeias…

Sócrates esteve mal. Como mal está, desde o início, a sua arte de governar este País “à beira mar plantado”. O mesmo discurso bafiento, as mesmas lamechas, os mesmos fantasmas. O choradinho da crise que vem acenando desde há meses e para a qual foi o principal obreiro. A falta de ideias para governar um País para além da sua visão economicista das coisas… Quem não se lembra do Engº Sócrates a apontar como solução para a economia portuguesa a direcção do nosso vizinho do lado e repetir três vezes: Espanha, Espanha, Espanha…! Homem de larga visão, sem margem para quaisquer dúvidas, o “nosso” Primeiro-Ministro!

Acresce tiro das legislativas antecipadas saiu-lhe ao lado (até ao momento…) e procura agora, com a ajuda do CDS-PP de Portas, iniciar artificialmente uma crise já no próximo dia 23, novamente com a temática da educação como pano de fundo. A tal crise que lhe permita demitir-se e antecipar eleições…

Falemos agora das duas outras entrevistas. A de Alberto João Jardim a Mário Crespo e a de Manuela Ferreira Leite a Judite de Sousa. A diferença começou logo nos jornalistas, a aptidão para a política de Mário Crespo versus uma Judite de Sousa sem propensão para a “coisa pública”, mas isso é matéria de que não nos ocuparemos… Ambos os social-democratas estiveram bem. Jardim, no seu estilo peculiar (a deixa sobre Pedro P. Coelho era desnecessária…), homem com uma visão política a médio e longo prazo de longe superior aos seus companheiros mas parecendo hipotecar, quasi em definitivo, qualquer hipótese de liderar o PSD nacional, Manuela Ferreira Leite também firme e capaz de começar a inverter as sondagens que lhe são desfavoráveis. Mas ao PSD falta ainda recuperar aquilo que os portugueses durante anos lhe confiaram: a credibilidade necessária para governar, algo só possível de alcançar se, com arte e engenho, perceber que as coisas em Portugal mudaram, e muito, nos últimos anos, e que a sociedade portuguesa de hoje exige consensos mais alargados a outros sectores da sociedade nos quais o PSD tem tido dificuldades em penetrar. E se convencer, de vez, que as lógicas de Bloco Central, nos negócios ou fora deles, comprometem definitivamente qualquer imagem positiva que os Portugueses possam ter de um Partido com aspirações de ser, de novo, alternativa de Poder.

Pedro Quartin Graça

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16.01.09, Pedro Quartin Graça
AVIÃO ATERRA DE EMERGÊNCIA NO RIO HUDSON 
TODOS OS PASSAGEIROS SOBREVIVERAM

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14.01.09, Pedro Quartin Graça

MPT prepara ano eleitoral na Madeira 


EVA CABRAL
Congresso. Partido da Terra faz grande aposta nas autárquicas

MPT da Madeira e Açores vão ter papel reforçado na liderança

O Partido da Terra (MPT) vai reunir o seu VII Congresso ordinário a 14 de Março, no Funchal, com o objectivo expresso de "preparar todo o ciclo eleitoral de 2009" referiu ao DN o deputado Pedro Quartin Graça. 

A escolha da Madeira para a realização deste Congresso traduz - frisa Quartin Graça - o "especial destaque que se quer dar no MPT às duas regiões autónomas". 

Nesse sentido, o presidente da mesa do Congresso refere que a composição dos órgãos directivos que serão eleitos na reunião do Funchal devem espelhar precisamente esta posição de relevo no MPT das regiões autónomas da Madeira e Açores, que devem obter duas vice-presidências na nova equipa dirigente.

Em relação a 2009 refere que se trata "de um ano eleitoral muito difícil, com três eleições" sendo já certo que MPT estará " em todas as frentes, do Parlamento Europeu às legislativas". O MPT vai apostar forte nas autárquicas, e concorrerá no maior número possível de concelhos em listas próprias. Neste momento estão já em plena fase de pré-campanha as candidaturas de Joaquim Ricardo, no Sabugal, e de José Lopes Correia em Nelas. Vão igualmente concorrer a todas as autarquias da Madeira.

Este VII Congresso do MPT vai reunir entre 150 a 200 delegados, mas, frisa Quartin Graça, este "poderá ser visto por todos através de um circuito de televisão a que se acederá através da internet, o que é um sistema inovador no panorama político português".

Com dois deputados eleitos em 2005 nas listas do PSD Quartin Graça refere que as moções ao próximo Congresso - que deverão estar ultimadas na segunda quinzena de Fevereiro - irão abordar a questão da política de alianças, sendo neste momento prematuro saber se o entendimento das últimas legislativas será , ou não, renovado. O deputado considera que o MPT "terá sucesso a prazo porque zela pela sobrevivência e a salvaguarda dos valores fundamentais do equilíbrio entre o Homem e a Natureza e da solidariedade entre as pessoas e os povos". Quartin Graça lembra que "o MPT tem por objectivo promover a integração das suas propostas na prática política, a todos os níveis, incluindo a dos outros partidos". "À política praticada por profissionais, contrapomos uma política exercida por todos os cidadãos, aos mais diversos níveis de decisão, defendendo que todo o cidadão tem o direito e o dever de pôr as suas convicções e o seu conhecimento ao serviço da comunidade", diz. O deputado conclui que o MPT, deixa " nas mãos dos cidadãos o reforço deste espaço cívico e de dar corpo a este projecto e à possibilidade de introduzir uma ruptura no bloqueio em que a engrenagem da democracia portuguesa parece estagnar".

Edição de 14.01.2008

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13.01.09, Pedro Quartin Graça

Política
MPT nacional faz congresso na Região
Diário de Notícias da Madeira - 13-01-2009

"É natural que as Regiões Autónomas estejam representadas nos órgãos nacionais do partido e até mesmo na própria comissão política". A afirmação é do líder nacional do MPT - Partido da Terra, Pedro Quartin Graça, que abre assim a porta aos militantes madeirenses para as eleições dos órgãos em Março, escusando-se, contudo, a avançar nomes.  O Partido da Terra escolheu a Madeira para a realização do 7º Congresso Nacional, que vai ter lugar no Hotel Jardins da Ajuda, a 14 de Março. "Escolhemos este palco em reconhecimento com a militância na Madeira", justificou o deputado da Assembleia da República, em declarações ao DIÁRIO. "Penso que é a primeira vez que um partido escolhe uma Região Autónoma para o seu encontro nacional", disse.

O líder reconhece que se trata de uma decisão "pouco normal" e reconhece algumas dificuldades, nomeadamente na deslocação. "Sabemos que nem todos os militantes do Continente vão poder participar, uma vez que é dispendioso, mas vamos televisionar todo o Congresso em directo nos blogues e sites", salientou. E prosseguiu: "O sistema já está montado e todos os que acederem aos blogues ficarão informados". 

Quartin Graça lembrou que também os madeirenses e açorianos sentem a mesma dificuldade em se deslocar ao continente para as reuniões e como tal merecem a atenção. "É uma grande oportunidade para estes militantes exprimirem as suas opiniões".  O responsável do partido teceu ainda grandes elogiou à estrutura regional da Madeira, liderada por João Isidoro. "É um dos núcleos mais representativos no âmbito da militância", salientou. Por isso, Quartin Graça tem mesmo todo o interesse em ouvir os responsáveis regionais e recolher exemplos a aplicar no Continente. "Consideramos que o diálogo é crucial para fazermos um trabalho cada vez melhor", concluiu. 

O partido


O MPT - Partido da Terra é um partido ambientalista e ruralista fundado em 1994 por Gonçalo Ribeiro Telles. Baseia o seu programa na defesa de valores ambientais e humanistas, como a promoção do bem-estar e da saúde individual e social; a defesa da cultura, da língua, da história e no desenvolvimento da educação; a firmação da Lusofonia; e a reforma do sistema político e aprofundamento da participação cívica.  Apenas tem assento parlamentar directo na Assembleia Legislativa da Madeira, com dois deputados. Na Assembleia da República conta com dois deputados eleitos como independentes nas listas do PSD. 

Lugares nos órgãos

A realização do 7º Congresso Nacional do MPT, na Região é, segundo João Isidoro Gonçalves, um gesto de "solidariedade da direcção nacional" e um "reconhecimento do trabalho feito pela estrutura regional".  O líder da estrutura regional do MPT promete desenvolver "todos os esforços" para garantir um "bom congresso ao partido" e uma participação importante dos militantes madeirenses. A eleição de um deputado para o parlamento regional, nas eleições de 6 de Maio de 2007, é um resultado importante para um partido que, ao nível nacional, tem uma expressão modesta. O peso do MPT-Madeira, que já consegue reunir algumas centenas de militantes, deverá ser reconhecido neste congresso, com a entrada de madeirenses nos órgãos do partido. É de prever que João Isidoro venha a ter um lugar de algum destaque. J.F.S. 
Sandra Cardoso, em Lisboa

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