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PEDRO QUARTIN GRAÇA

Blog pessoal criado em 2003

PEDRO QUARTIN GRAÇA

Blog pessoal criado em 2003

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23.02.09, Pedro Quartin Graça




 










PEDRO QUARTIN GRAÇA E PEDRO MOTA SOARES PUBLICAM CÓDIGO DO TRABALHO

Os Deputados à Assembleia da República Pedro Quartin Graça e Pedro Mota Soares são aos autores de duas edições do Código do Trabalho, as quais serão oportunamente apresentadas ao público.


O NOVO CÓDIGO DO TRABALHO - versão simples - já à venda

Autores: Pedro Quartin Graça - Pedro Mota Soares

O NOVO CÓDIGO DO TRABALHO - Anotado e comentado - à venda no final de Fevereiro

Autores: Pedro Quartin Graça - Pedro Mota Soares

Edição: Áreas Editora

Ano: 2009

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21.02.09, Pedro Quartin Graça

CARTA A JOSÉ SÓCRATES

MISSIVA A JOSÉ SOCRATES

 

Pias, 07 de Janeiro de 2009

 

Antes de tudo o mais, não o vou tratar nem por Excelência e muito menos por Primeiro-Ministro, mas acredite, que para ser coerente comigo mesmo, como tenho sido sempre ao longo da minha vida, desde que tomei consciência das minhas responsabilidades como cidadão desde país, guardo grandes, mas grandes reservas, quanto ao facto de ser excelente, e quanto ao cargo que ocupa, não o acho nada dignificado.

Quer saber porque lhe estou a escrever estas linhas? Pois bem eu digo-lhe. Para mal dos meus pecados, ainda bebé fui vítima de Poliomielite (vulgarmente conhecida como Paralisia Infantil), quanto a isto por muita que fosse a minha vontade para ter força de melhorar, pouco podia fazer, e na década dos anos sessenta, que foi quando nasci, juntamente com a dificuldade financeira dos meus pais, pois eram e sempre foram pobres, tendo apenas como riqueza a sua força de braços para trabalhar, anteviam-me uma infância de grande sofrimento, como se uma criança fosse culpada do que o destino lhe reservou.

Sabe, é que neste Alentejo, que alguém chamou de profundo, nem sempre havia trabalho, quanto mais dinheiro para se fazer um tratamento na capital. Mas, já tinha quase três anos, quando com muito esforço dos meus progenitores e ajuda de alguns dos seus amigos, fui conduzido ao hospital D. Estefânia, onde durante alguns dias levei choques eléctricos, e a partir daí lá comecei a gatinhar.

            Cresci, frequentei a escola, tornei-me homem e cidadão deste país, arranjei emprego, não na freguesia donde sou natural – Pias – mas sim na sede do concelho – Serpa. Para isso desde o dia 04 de Janeiro de 1984, de segunda a sexta-feira tenho de me deslocar para o meu local de trabalho. Sou funcionário da Câmara Municipal de Serpa. Umas vezes deslocava-me de autocarro, outras vezes, amigos meus levavam-me nos seus carros, pois era muito mais fácil para mim, assim não tinha de subir aqueles degraus tão altos para entrar e sair do autocarro.

Foi assim durante muitos anos e, trabalhando e descontando todos os dias, tornei-me num cidadão de pleno direito deste país que é o meu. País onde tenho obrigações, mas também infelizmente julgo ter alguns direitos. Quando na década de noventa economizei alguns tostões, e para não depender de ninguém, tirei a carta de condução. O código fi-lo como qualquer pessoa, mas o exame de condução tive de o fazer num carro emprestado por um amigo, pois para o efeito o exame tinha de ser realizado num carro adaptado ao meu grau de deficiência. Para poder adquirir um carro novo, tive de ir a uma Junta Médica – BEJA –, Junta essa, que me atribuiu um grau de deficiência de setenta por cento (70%). Pois foi com esse Atestado Médico de Incapacidade, emitido em 29/11/89, que consegui contrair um empréstimo bancário, comprei carro e usufrui da isenção do pagamento do Imposto Automóvel (IA) e do IVA, pois o carro tinha e tem de ser importado, e o negócio tem de ser autorizado pelo Director Geral das Alfândegas. Para nós deficientes, a compra de um carro não é um artigo de luxo, é sim a nossa força locomotora, as nossas pernas, o que nos torna independentes, o que nos dá força para vencermos todos os obstáculos e nos garante a certeza de chegarmos mais além.

Ah! Esquecia-me de lhe dizer que com muito, mas muito esforço mesmo, o meu falecido pai lá aprendeu a fazer o nome, conseguindo assim emigrar para a Alemanha, e um dia antes de partir lá me deixou no Hospital Infantil São João de Deus em Montemor-o-Novo, onde tenho sido submetido a intervenções cirúrgicas, onde vou fazer tratamento, buscar calçado, canadianas e aparelhos desde os meus dez anos de idade. Tenho quarenta e sete anos, por isso há trinta e sete que frequento aquele estabelecimento hospitalar. É cíclico que mesmo mantendo uma mente sempre jovem, com o passar dos anos todos envelheçamos, e para quem sofre de todas estas sequelas, mais isso se nota no nosso corpo físico.

Mentir-lhe-ia se lhe dissesse que sou uma pessoa que leva uma vida calma, antes pelo contrário, sou uma pessoa activa e tudo faço para contribuir para o desenvolvimento social e sócio cultural da minha comunidade e do meu País. Nos últimos quatro anos as minhas condições físicas têm-se agravado, assim sendo de 2004/2008, tenho ido todos estes anos ao Hospital São João de Deus em Montemor-o-Novo, em regime de internato, fazer tratamento durante seis semanas, que é aquilo que ainda me garante alguma qualidade de vida. Como os anos não perdoam e as dificuldades vão sendo maiores, e após doze anos de ter adquirido a actual viatura, é manifestamente necessária a compra de uma outra.

Em Outubro de 2007 requeri uma Junta Médica, a qual só se veio a verificar em Fevereiro do ano transacto. Esta Junta Médica – BEJA –, era liderada pela mesma médica que em 29/11/89 assinou o primeiro Atestado Médico de Incapacidade, de seu nome Maria Felicidade Oliveira Ortega, médica de clínica geral, que ao abrigo da nova legislação me atribuiu apenas cinquenta e cinco por cento (55 %) de grau de deficiência, naquela que foi a mais rápida visita que fiz a um médico, não me lembro se tive tempo de me sentar. Não querendo acreditar no que tinha visto e ouvido, tão só porque toda a situação me pareceu surrealista, não recorri e quis submeter-me outra vez à mesma Junta Médica – BEJA –, e assim aconteceu, dia 12 de Novembro de 2008, 15.30h, lá estava a dita cuja, desta vez com um ar bem mais arrogante, mais senhora de quem tem a faca e o queijo na mão, como se na testa trouxesse a inscrição – eu quero, posso e mando. Enfim… Perguntou-me então aquela Figura de Idiota Útil, qual a razão ali da minha presença, e se tinha documentos de médicos especialistas que comprovassem a minha deficiência (claro que tinha, um relatório de um ortopedista e da minha médica fisiatra, - como se eu conseguisse esconder o que me acompanha desde os dezoito meses), e o que é que eu tinha a dizer em meu benefício; ao que respondi que não concordava com o grau de deficiência que anteriormente me tinha sido atribuído; ao que a mesma retorquiu, que se eu não concordava que tivesse recorrido para a Junta Nacional. Disse-me ainda que me seria enviada para casa, à semelhança da anterior, o resultado daquela Junta Médica do dia 12 de Novembro de 2008.

Levantei-me e disse-lhes, aos três presentes naquela sala, que não estava disposto a perder uma tarde do meu trabalho, para a ouvir proferir alarvidades daquela forma irónica, e que Eu não tinha qualquer prazer em ser portador da minha deficiência, que por aqueles critérios de avaliação, certamente não tardaria muito tempo, eu seria uma pessoa completamente curada, isto é, com o decorrer dos anos toda a deficiência desapareceria, e realcei que não fui, não sou e não me quero tornar um fardo para a sociedade, ao que Ela com um sorriso nos lábios me respondeu ipsis verbis: “se não concorda vá-se queixar aos senhores da Assembleia da República que são eles que fazem as leis”.  

Acredite senhor engenheiro, que no meu mais modesto entender e salvo a minha ignorância, sempre acreditei, e tenho amigos médicos que mo comprovam no seu dia-a-dia, que o médico também Ele deve ser Humano, pois não é uma norma ao abrigo da Ética Deontológica, mas sim uma sensibilidade que nasce connosco, mas não, o que ali pude comprovar in loco, é que a meta a atingir era o maior número de restrições possíveis. A minha suspeita confirmou-se. Alguns dias depois, cá tinha a cartinha, com o famigerado resultado daquela tarde de perda de trabalho.

Sim senhor!!! Sim senhor!!! Tinham-me atribuído cinquenta e seis, ponto três por cento (56.3%)!! Em relação à outra Junta Médica de Fevereiro do mesmo ano, apenas piorei um ponto três por cento (1.3%). É inacreditável este País onde vivemos, e que você (diz) governa, bastavam apenas três ponto sete por cento (3.7%) para chegar aos sessenta por cento (60%), e assim toda ou quase toda a minha vida ficava resolvida, porque como já deve ter reparado a minha doença é permanente, o seu estado só tem tendência para se agravar. Com os sessenta por cento (60%), já podia contrair um empréstimo bancário e assim comprar outra viatura mais económica e mais ecológica.

Senhor engenheiro, não seja prepotente e arrogante, porque aqueles a quem mandou elaborar esta lei, não saem dos seus gabinetes, não conhecem a realidade no terreno, não fazem um estudo prévio, não ouvem as Associações de Deficientes, e, talvez se tenham apenas regulado por algumas tabelas fornecidas pelas companhias de seguros, porque com esta lei o estado em Imposto Automóvel e IVA, só nos retira cerca de seis mil e quinhentos euros (6.500 €). O que é isso para o estado? Certamente uma gota de água no oceano. Em mil trabalhadores deficientes, talvez apenas cerca de cinco, conseguirão trocar de carro de cinco em cinco anos, que é o prazo permitido por lei para que possamos comprar outro veículo nestas condições, (se a lei, os seus fazedores e os seus executantes não nos colocarem à margem. Parece-me que somos um bando de proscritos que cometeram um série de crimes)! Mesmo assim duvido que assim seja! O número deve ser inferior! Ora diga-me lá! O que são estes trinta e dois mil e quinhentos euros (32.500 €), de cinco em cinco anos, se confirmarmos esta minha linha de raciocínio é claro, ao pé dos mil milhões com os quais você quer alavancar a Economia, dos milhões para a Banca, dos milhões para o novo Aeroporto, dos milhões para o TGV e dos milhões dos Paraísos Fiscais?

Com todos os anúncios que faz, que mais não passam de Mentiras, de Show Off, de operações de cosmética, do lançar de poeira para os olhos dos portugueses, quando enche a boca de milhões e mais milhões, o senhor só está a gozar com todos nós, Deficientes deste país que tanto amamos, mas que o senhor tão mal governa, sim, porque a seguir a estes anúncios lemos nos jornais diários que os ministros e o seu chefe trocam de viaturas oficiais. Em boa linguagem alentejana. PORRA!!! PORRA!!! ISTO É DE MAIS!!!

Efectivamente o seu conceito de justiça social, deixa mesmo muito a desejar, pois somos nós com a mísera quantia atrás referida que conduzimos o país à ruína e á recessão económica, quando aquilo que mais queremos é contribuir para o seu desenvolvimento, com os nossos descontos, os impostos que pagamos, etc. etc., enfim… e o que dizer daqueles que nunca deram o seu trabalho e que não pagaram impostos e recebem o que não merecem? Garanto-lhe uma coisa! Estou mesmo muito à vontade para escrever tudo isto, aliás na minha consciência nada me pesa, pois não votei em si nem em ninguém, votei em branco. Não! Não é um voto nulo, é um voto de insatisfação. Antes que você venha fazer um discurso de retórica, (como são todos os seus discursos, retórica mais retórica), sobre as pessoas que se afastam da política, quero dizer-lhe que o meu voto em branco é, e será sempre um voto válido e de descontentamento.

Permita-me que lhe diga mais outra coisa. Concordo quando tenta implementar alguma justiça em todo o processo, mas não seria justo da minha parte faltar à verdade, se não reconhecesse que possivelmente houve muita gente que ao longo dos anos, se aproveitou das possíveis lacunas da lei, para usufruírem de tudo o que a mesma lhe permitia e com isso fazerem negócio, (mas que culpa tenho eu disso?), mas, com certeza que concordará comigo que agora estão a pagar os Justos pelos Pecadores. Agora, quem verdadeiramente precisa, tem de se confrontar com a injustiça de uma lei que só, mas só nos penaliza. Isto tudo graças a um Governo que se diz mais social, mas que suprime os direitos de quem verdadeiramente precisa, quando o nosso investimento será sempre por um prazo de pelo menos de dez a quinze anos. Resta-nos lidar com a indiferença de quem nos (Des) Governa!!!

Obrigado senhor engenheiro!!!

Não vou partilhar estas linhas consigo, primeiro porque o senhor nem sequer quer saber se nós existimos, e se somos cidadãos activos deste país, mas uma coisa lhe garanto, vou partilha-lha com todos os meus amigos e vou pedir-lhes que a difundam através dos seus E-mails.

Apesar de beirão permitir-me-á que termine estas linhas com duas quadras de um poeta popular algarvio, que certamente você conhece, António Aleixo:

 

O rato mete o focinho

Sem pensar que faz asneira

Depois ou larga o toucinho

Ou fica na ratoeira.

 

Fazem a mesma figura

Homens que vestem bons fatos

Quando lhes cheira a gordura

Caem também como os ratos.

 

Atenciosamente,

Romão Rosalina Janeiro

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20.02.09, Pedro Quartin Graça

PEDRO QUARTIN GRAÇA SUBSCREVE PEDIDO DE FISCALIZAÇÃO DO CÓDIGO DE TRABALHO


PEDRO QUARTIN GRAÇA FOI UM DOS 34 DEPUTADOS QUE SUBSCREVEU HOJE UM CONJUNTO DE TRÊS PEDIDOS DE FISCALIZAÇÃO ABSTRACTA SUCESSIVA DA CONSTITUCIONALIDADE DE DIPLOMAS RECENTEMENTE APROVADOS: O CÓDIGO DO TRABALHO, O REGIME DE APOSENTAÇÃO E DO REGIME DE VINCULAÇÃO DOS TRABALHADORES QUE EXERCEM FUNÇÕES PÚBLICAS.

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20.02.09, Pedro Quartin Graça
PEDRO QUARTIN GRAÇA ESTEVE NA ESCOLA SECUNDÁRIA DE ODIVELAS

                                       Pedro Quartin Graça

O deputado à

Assembleia da República

do Movimento Partido da Terra

Pedro Quartin Graça,

foi convidado da ESO.

 (Odivelas, 19/02/09) Pedro Quartin Graça, deputado à Assembleia da República eleito pelo Movimento Partido da Terra, esteve presente na ESO a convite do professor Joaquim Torres, docente da área da Economia (ver fotografia, à esquerda).

 O objectivo consistia em conversar sobre políticas sociais e ambientais, para além de se fornecer informações sobre a origem e prática do MPT.

 O o orador fez questão em privilegiar o diálogo em detrimento da palestra longa e monótona; assim, perante uma audiência motivada, composta por alunos e professores do turno nocturno, Quartin Graça falou também sobre movimentos ecológicos, - principalmente em Portugal, bem como da (por vezes, difícil) relação entre a Economia e a Ecologia.

 Houve ainda tempo para um animado debate, em que alguns alunos e professores tiveram ocasião de expressar as suas preocupações sobre a evolução ecológica do nosso país e do planeta.

 No final, o professor Joaquim Torres agradeceu o facto de Quartin Graça ter aceite o convite para falar com alunos da ESO, ficando em aberto a hipótese de contactos futuros.

 Aqui, poder-se-á consultar o blog de Pedro Quartin Graça.

 E, aqui, está disponível o respectivo twitter, bem como o LinkedIn

Mário Furtado

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16.02.09, Pedro Quartin Graça

 

CONVOCATÓRIA E REGULAMENTO

DO

VII CONGRESSO (Ordinário) DO

PARTIDO DA TERRA

Nos termos dos Estatutos do Partido da Terra -MPT, convoco, a pedido da Comissão Política Nacional, o VII CONGRESSO (Ordinário) do MPT para reunir no dia 14 de Março de 2009, no Funchal, Região Autónoma da Madeira, sito no Suite Hotel Jardins d' Ajuda, Rua Nova Vale D'Ajuda, com a Ordem de Trabalhos constante do artigo 1.º do Regulamento do Congresso, sendo esta convocatória e o respectivo regulamento de funcionamento publicados no sítio oficial do MPT na Internet (http://www.mpt.pt).

 

 

Lisboa, 10 de Fevereiro de 2009

 

O PRESIDENTE DA MESA DO CONGRESSO

 

PEDRO QUARTIN GRAÇA

 

 

REGULAMENTO


Artigo 1º.
(Data e Ordem dos Trabalhos)


O VII Congresso Nacional do MPT – Partido da Terra reúne no Funchal, Região Autónoma da Madeira, em sessão ordinária, no dia 14 de Março de 2009, debaixo do lema” Voltar à terra”, e com a seguinte ordem de trabalhos:

9h00 – Recepção e credenciação dos Congressistas

9h15 – Abertura dos Trabalhos pela Presidente da Mesa

9h30 – Intervenção do Presidente da Comissão Política Nacional

10h00 – Apresentação, debate e votação das Propostas de Alterações dos Estatutos.

13h00 – Intervalo para almoço

14h30m – Apresentação, discussão e votação das moções de estratégia

16h00 – Eleição dos novos Órgãos Dirigentes

16h30 – Intervenção do novo Presidente da Comissão Política Nacional

 17h30 – Encerramento do Congresso

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Artigo 2º.
(Organização dos Trabalhos)


1 – Os Trabalhos decorrerão com o programa supra identificado:

2- A distribuição dos tempos de intervenção processa-se da seguinte forma:
a) O Presidente da Comissão Política Nacional usará da palavra, sem limite de tempo (mas estimado em 30 minutos), no inicio do debate, bem como no encerramento dos trabalhos e quando o solicitar à Presidente da Mesa.
b) Os membros da Comissão Política Nacional dispõem de 60 minutos no total das intervenções.
c) Os Presidentes das Comissões Políticas Regionais dispõem de 30 minutos cada.
d) Os Presidentes das Comissões Políticas Distritais e os líderes das Organizações Especiais dispõem de 10 minutos cada.
e) O primeiro Subscritor de cada Proposta dispõe de 10 minutos.
f) Aos restantes oradores será atribuído o tempo que resultar da divisão do tempo disponível pelos inscritos.
g) A acumulação de tempo por cedência de oradores não poderá exceder os 10 minutos.
h) A Mesa do Congresso determinará as interrupções para almoço.


Artigo 3º.

 (Observadores)

Podem assistir ao Congresso Observadores, convidados pela Comissão Política Nacional e podem participar, a título de convidados, e apenas na Sessão de Encerramento do Congresso, representantes de outras forças partidárias.


Artigo 4º.
(Inscrição de todos os Delegados, Participantes e Observadores)


1- A Inscrição de todos os Participantes e Observadores, processa-se mediante a remessa ao Presidente da Mesa do Congresso dos boletins de inscrição, os quais devem dar entrada por correio electrónico ou por correio postal na Sede Nacional até às 18 horas do dia 6 de Março.


Artigo 5º.
(Subscrição de propostas de Alteração de Estatutos)


1- As propostas de alteração de Estatutos só poderão ser subscritas, nos termos dos Estatutos, por filiados com quotas em dia e pela Comissão Política Nacional.

Artigo 6º.
(Apresentação de propostas de alteração dos Estatutos)


1- As propostas referentes a alteração de Estatutos serão remetidas à Mesa do Congresso por forma a darem entrada nos serviços centrais até às 18 horas do dia 6 de Março.
2- As propostas devem ser obrigatoriamente apresentadas em suporte informático e uma cópia em papel.
3- As propostas admitidas na mesa serão publicadas no sítio oficial do MPT na Internet.

 4- Durante os trabalhos do Congresso podem ser admitidas propostas que visem a conciliação de outras anteriormente admitidas, desde que o primeiro subscritor de cada uma delas a retire e subscreva aquelas.
5- Ao primeiro subscritor de cada proposta, a quem incumbe representar os restantes, é permitida a aceitação de sugestões visando modificar a redacção.


Artigo 7º.
(Comunicação Social)


Os trabalhos do Congresso são abertos a participação de representantes dos Órgãos de Comunicação Social sendo, igualmente, transmitidos em directo para todos os filiados e simpatizantes do MPT pela Internet através da “Televisão MPT”, instalada em todos os blogs e sítios da Internet da rede do Partido da Terra.

 

Lisboa, 10 de Fevereiro de 2009

 

O PRESIDENTE DA MESA DO CONGRESSO

 

 

PEDRO QUARTIN GRAÇA

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09.02.09, Pedro Quartin Graça

Está bem... façamos de conta

Jornal de Notícias

Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.

Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos.

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05.02.09, Pedro Quartin Graça
PSD e CDS querem mais parceiros para a capital

Coligação entre os dois antigos parceiros de Governo pode ser alargada aos monárquicos e ao Partido da Terra

2009-02-05 - HERMANA CRUZ-Jornal de Notícias

Santana viu esta quarta-feira os democratas-cristãos a juntarem-se à sua candidatura em Lisboa e prepara-se para alargar a coligação a outras forças políticas. Mas não ouviu palavras de apoio pessoal do líder do CDS/PP, Paulo Portas.

O CDS/PP aprovou, ontem de madrugada, o apoio à candidatura de Pedro Santana Lopes à Câmara de Lisboa. Mas a coligação pode vir a ser mais abrangente. 

É que, os sociais-democratas já estão "em negociações" com o Partido Popular Monárquico (PPM) e o Movimento do Partido da Terra (MPT) também admite vir a apoiar o antigo primeiro-ministro, se partilharem das mesmas orientações programáticas.

O apoio do CDS/PP a Santana foi aprovado por 73% dos militantes da Concelhia de Lisboa. "Vamos dar início agora ao processo negocial e procurar encontrar os pontos de convergência", referiu o líder da distrital democrata- cristã de Lisboa, António Carlos Monteiro, garantindo que ainda não foram discutidos lugares. "É uma negociação, não deverá arrastar-se", disse, apenas.

"Pela primeira vez, deu-se a decisão aos militantes e eles autorizaram as conversações", destacou o líder do partido, Paulo Portas, que não manifestou, assim, o seu apoio pessoal e fez questão de lembrar que "as prioridades são as legislativas e as europeias".

Apesar disso, Santana já se revelou "lisonjeado" pelo facto de o apoio do CDS ser fruto de "uma votação tão expressiva das bases". Facto também evidenciado pelo líder do PSD/Lisboa, Carlos Carreiras.

Ao darem o apoio a Santana, os democratas-cristãos propõem que o diálogo "seja aberto a outras forças políticas e da sociedade civil com vista a uma candidatura única". "Estamos disponíveis para falar com todos os partidos e fazer parte de um projecto comum", reforçou António Carlos Monteiro.

O presidente do PPM confirmou que já iniciou "conversações" com o PSD. "Está tudo em aberto. Mas obviamente que há uma sintonia muito grande com Pedro Santana Lopes. Se não fosse ele não teríamos dois deputados", admitiu Nuno da Câmara Pereira, considerando que "contra-natura seria não haver coligação". Já o coordenador autárquico do MPT (que também elegeu dois deputados pelo PSD) garantiu que ainda não há contactos. Mas não fechou a porta a um acordo. "Se houver entendimento programático, as coisas estarão facilitadas", admitiu Pedro Quartin-Graça, embora refira que o partido não desiste das sete prioridades defendidas nas intercalares de 2007: o plano verde, credibilização económica da autarquia, requalificação urbana, sustentabilidade ambiental, promoção cultural e virar a cidade para o Tejo.

A união de esforços entre antigos parceiros de Governo foi recebida com indiferença pelo PS. É-nos relativamente indiferente", garantiu o líder do PS/lisboa, Miguel Coelho. E recebeu farpas do PCP e do BE. "O CDS está numa situação de grande fragilidade em Lisboa, não tem qualquer vereador", apontou o dirigente do PCP Carlos Chaparro, enquanto o coordenador autárquico do BE, Pedro Soares, acusou o CDS de se assumir "como muleta do PSD". "Não devemos desvalorizar os adversários e neste caso os adversários são quem destruiu Lisboa", destacou, por sua vez, o vereador independente José Sá Fernandes.