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PEDRO QUARTIN GRAÇA

Blog pessoal criado em 2003

PEDRO QUARTIN GRAÇA

Blog pessoal criado em 2003

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31.03.09, Pedro Quartin Graça

João Pedro Jacinto - Candidato pelo MPT a Vila do Bispo!

O arquitecto e empresário João Pedro Gonçalves Viegas Jacinto, de 42 anos, é o candidato do Movimento Partido da Terra (MPT) à Câmara Municipal de Vila do Bispo, anunciou hoje esta força política.

A candidatura de João Pedro Jacinto, ex-professor no município e ex-técnico da autarquia vilabispense, apresentado como tendo «desde tenra idade fortes ligações ao concelho», foi hoje aprovada em reunião do MPT-Algarve.

Segundo o MPT, a escolha de João Pedro Jacinto foi feita «por ser uma pessoa de vastas experiências e sensível às questões locais de fundo como o urbanismo, o turismo, a fixação dos jovens, a agricultura e as pescas», bem como «por ser nos seus objectivos e valores dotado de grande dinâmica, audácia e determinação».

Outra razão que levou à escolha deste candidato foi a «sua convicção de ter muito para oferecer ao cargo e erguer o município a um novo patamar de prosperidade e desenvolvimento sustentado».

Esta estrutura partidária afirma prestar «total apoio à representação do arquitecto João Pedro Jacinto para segurar as rédeas da autarquia e projectar uma nova pujança ao município de Vila do Bispo».

O MPT-Algarve adianta ainda que «a seu tempo será revelado o "cabeça-de-lista" à Assembleia Municipal e restantes membros das listas».
Barlavento Online

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31.03.09, Pedro Quartin Graça
Perguntas

Perguntas

00h00m

Porque é que o cidadão José Sócrates ainda não foi constituído arguido no processo Freeport? Porque é que Charles Smith e Manuel Pedro foram constituídos arguidos e José Sócrates não foi? Como é que, estando o epicentro de todo o caso situado num despacho de aprovação exarado no Ministério de Sócrates, ainda ninguém desse Ministério foi constituído arguido? Como é que, havendo suspeitas de irregularidades num Ministério tutelado por José Sócrates, ele não está sequer a ser objecto de investigação? Com que fundamento é que o procurador-geral da República passa atestados públicos de inocência ao primeiro-ministro? Como é que pode garantir essa inocência se o primeiro-ministro não foi nem está a ser investigado? Como é possível não ser necessário investigar José Sócrates se as dúvidas se centram em áreas da sua responsabilidade directa? Como é possível não o investigar face a todos os indícios já conhecidos? Que pressões estão a ser feitas sobre os magistrados do Ministério Público que trabalham no caso Freeport? A quem é que o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público se está a referir? Se, como dizem, o estatuto de arguido protege quem o recebe, porque é José Sócrates não é objecto dessa protecção institucional? Será que face ao conjunto de elementos insofismáveis e já públicos qualquer outro cidadão não teria já sido constituído arguido? Haverá duas justiças? Será que qualquer outro cidadão não estaria já a ser investigado? Como é que as embaixadas em Lisboa estarão a informar os seus governos sobre o caso Freeport? O que é que dirão do primeiro-ministro de Portugal? O que é que dirão da justiça em Portugal? O que é que estarão a dizer de Portugal? Que efeito estará tudo isto a ter na respeitabilidade do país? Que efeitos terá um Primeiro-ministro na situação de José Sócrates no rating de confiança financeira da República Portuguesa? Quantos pontos a mais de juros é que nos estão a cobrar devido à desconfiança que isto inspira lá fora? E cá dentro também? Que efeitos terá um caso como o Freeport na auto-estima dos portugueses? Quanto é que nos vai custar o caso Freeport? Será que havia ambiente para serem trocados favores por dinheiros no Ministério que José Sócrates tutelou? Se não havia, porque é que José Sócrates, como a lei o prevê, não se constitui assistente no processo Freeport para, com o seu conhecimento único dos factos, ajudar o Ministério Público a levar a investigação a bom termo? Como é que a TVI conseguiu a gravação da conversa sobre o Freeport? Quem é que no Reino Unido está tão ultrajado e zangado com Sócrates para a divulgar? E em Portugal, porque é que a Procuradoria-Geral da República ignorou a gravação quando lhe foi apresentada? E o que é que vai fazer agora que o registo é público? Porque é que o presidente da República não se pronuncia sobre isto? Nem convoca o Conselho de Estado? Como é que, a meio de um processo de investigação jornalística, a ERC se atreve a admoestar a informação da TVI anunciando que a tem sob olho? Será que José Sócrates entendeu que a imensa vaia que levou no CCB na sexta à noite não foi só por ter feito atrasar meia hora o início da ópera?

Nota: O Director de Informação da Antena 1 fez publicar neste jornal uma resposta à minha crítica ao anúncio contra as manifestações sindicais que a estação pública transmitiu. É um direito que lhe assiste. O Direito de Resposta é o filho querido dessa mãe de todas as liberdades que é a Liberdade de Expressão. Bem-haja o jornal que tão elevadamente respeita esse valor. É uma honra escrever aqui.

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30.03.09, Pedro Quartin Graça
LUÍS FILIPE MALHEIRO
Europa nervosa...

Continuo a pensar, gostem ou não de ouvir, que num cenário eleitoral de abstenção significativa devemos questionar a legitimidade dos eleitos, já que a problemática da “representatividade” dos eleitos de certeza que nem se discute.

Quando em 2008 se assistiu à pouca vergonha de vermos uma União Europeia, ainda por cima em vésperas de eleições – e portanto em vésperas de nova pedincha de votos e/ou de distribuição de tachos (veja-se o que se passa com Barroso e nem as eleições se realizaram ainda!) – aldrabar o eleitorado europeu e, numa cumplicidade combinada nos gabinetes da nomenclatura comunitária, com todos os país (salvo a Irlanda devido à obrigação constitucional de realizar um referendo) empenhados numa estratégia de silêncio e numa descarada campanha de ocultação da divulgação, como era seu dever e obrigação, do Tratado de Lisboa, em todas as suas componentes, implicações e consequências a médio ou longo prazo, facilmente se constatou que esse comportamento hipócrita e nojento tinha que mudar em 2009, quando os que estavam então no poleiro precisassem dos votos do povo par a que não fossem derrotados.

O problema da Europa nos tempos que correm, reconhecidamente, tem a ver com a mediocridade generalizada ao nível da sua cúpula dirigente, bem como na quase totalidade dos estados-membros, na medida em que estamos perante uma Europa que se debate com a falta de líderes políticos, carismáticos e fortes, que cumpram as suas obrigações perante o povo, que não tenham medo de dar ao povo a possibilidade de se pronunciarem em liberdade. Tal como não é no fascismo idiota e absurdo, próprio de anormais como Le Pen, que a Europa e os europeus de revêem, de certeza que muito menos o conseguirão perante um manto de silêncio generalizado, de compadrio político intolerável, que caracteriza as actuais lideranças. Os europeus precisam de saber o que é o Tratado de Lisboa, porque insistem em considerá-lo importante, que mudanças tratará à União e aos europeus, que implicações dele resultam, etc. Os europeus não precisavam que os dirigentes europeus fugissem traiçoeiramente às suas responsabilidades, recusassem envolver-se numa campanha pública de divulgação e de debate, para optarem pela via mais fácil de imposição, por via parlamentar, de um documento que pelos vistos pode nem sair do papel. A crise colocou a União de rastos e ameaça reduzir a escombros o Tratado. E como se tudo isso não bastasse até temos o país que lidera a União – a República Checa – mergulhado numa crise política que derrubou o governo, que provavelmente vai implicar eleições nacionais antecipadas, porque não se conseguem entender quanto à posição que o país deve assumir relativamente ao “milagreiro” Tratado de Lisboa.

Recordo que no caso de Portugal, a votação na Assembleia da República, ás escondidas do povo, registou a maioria de votos favoráveis – PS, PSD e CDS/PP, cerca de 90% dos eleitos. A esquerda dos socialistas, PCP e os seus aliados “Verdes”, o Bloco de Esquerda e os deputados Luísa Mesquita (ex-PCP) e Pedro Quartin Graça (líder nacional do PT) votaram contra. A 9 de Maio de 2008, Dia da Europa, Cavaco Silva, satisfeito, como facilmente se adivinha, assinou a promulgação do Tratado de Lisboa, tornando-se então Portugal torna-se assim, o 9º estado-membro a ratificação o documento por via parlamentar.

Quanto a resultados eleitorais, Portugal não é excepção. As europeias são, regra geral, as eleições menos atractivas e, portanto, aquelas que registam maiores índices de abstenção:

1999

Inscritos 8.600.643
Votantes 3.465.301 (40,3%)
Abstenção 5.135.342 (59,7%)
PS 1.491.963 (43,1%), 12 deputados
PSD 1.360.593 (39,3%), 11 deputados

2004
Inscritos 8.748.600
Votantes 3.394.356 (38,8%)
Abstenção 5.394.356 (61,2%)
PS 1.511.214 (44,5%), 12 deputados
PSD 1.129.072 (33,3%), 9 deputados

Continuo a pensar, gostem ou não de ouvir, que num cenário eleitoral de abstenção significativa devemos questionar a legitimidade dos eleitos, já que a problemática da “representatividade” dos eleitos de certeza que nem se discute.
Incomodados com esta realidade, tanto o Parlamento Europeu como a Comissão, desdobram-se em iniciativas de propaganda destinadas a mobilizar os europeus, caindo nalguns casos num rol imenso de baboseiras, tratando-nos a todos como se fôssemos uns anormais. As patéticas “dez boas razões para votar” são disso exemplo, do que a idiotice é capaz. É que o problema de fundo, ressalvando o da ausência de líderes fortes, tem a ver com a incompetência da União Europeia em resolver a crise que afecta todos os europeus e que faz com que tenhamos mais de 20 milhões de desempregados no continente!
É neste contexto, onde começa a ser patente o nervosismo dos partidos – pressionados pela crise económica e social grave que desmotiva os europeus e que os afasta cada vez mais do projecto europeu, graças ao falhanço das políticas se à incompetência dos dirigentes europeus, que nos aproximamos de 7 de Junho, dia das europeias em Portugal, na certeza quase absolutas de que vamos repetir o cenário anterior, provavelmente agravá-lo, o de que teremos mais um acto eleitoral com as atenções quase superam a dobrar os votantes. Mas pelos vistos é assim que se constrói a tal Europa de que todos falam...

http://ultraperiferias.blogspot.com

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29.03.09, Pedro Quartin Graça

MPT INAUGURA NOVA PÁGINA DA INTERNET

O sítio do Partido da Terra na Internet foi alvo de uma profunda remodelação que inclui a mudança da “arquitectura” do site mas também dos seus conteúdos, tarefa esta que o MPT confiou a uma empresa. Ainda que estejam ainda a ser disponibilizados todos os conteúdos do novo sítio, o qual é, ao invés do anterior, totalmente interactivo, o MPT procurou, simbolicamente, que o mesmo estivesse desde já disponível no pós- VII Congresso

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29.03.09, Pedro Quartin Graça
AZAMBUJA - MPT INTEGRA COLIGAÇÃO AUTÁRQUICA 

O Vogal da Comissão Política Nacional do MPT, Alexandre Almeida, representou o Partido da Terra no acto de inauguração da Sede de Campanha em Azambuja da coligação "Pelo Futuro da Nossa Terra" (PSD, CDS, MPT e PPM), coligação de que o MPT faz parte.

António Jorge Lopes, do PSD e candidato à Presidência, referiu-se ao actual presidente da Câmara, dizendo que O Dr. Joaquim Ramos fez na vila de Azambuja um importante conjunto de obras ao nível das infra-estruturas básicas e da requalificação urbana. E até introduziu uma certa sensação de modernidade, que pode e deve ser elogiada. Para a sede do Concelho, o Dr. Joaquim Ramos foi e é um bom obreiro. É um verdadeiro presidente do betão”, salientando que “Contudo, há mais vida para além do betão. E, obviamente, há mais vida para além da Azambuja!”.

O candidato da coligação Pelo Futuro da Nossa Terra disse ainda que “Nestes novos tempos que vivemos, o Dr. Joaquim Ramos não é o presidente certo para enfrentar e vencer os desafios que se colocam à Nossa Terra até 2020, pois “A sua estratégia de desenvolvimento estatelou-se quando o novo aeroporto voou da Ota para Alcochete. A tão propagandeada Cidade do Cinema foi filmar para Sintra. Os 11 mega campos de golfe prometidos para o Alto Concelho afundaram-se no buraco negro das promessas não cumpridas. E a famosa Lusolândia, que ao fim de 20 anos regressou agora do reino dos mortos-vivos, foi esta semana novamente morta pelo Governo socialista”.

António Jorge Lopes também foi contundente quanto à actual política de acção social da Câmara de Azambuja, em particular para a população mais idosa. “Os nossos idosos que vivem com as suas parcas reformas agrícolas continuam a não encontrar na Câmara de Azambuja qualquer resposta para as suas dificuldades e para o aumento do custo de vida”, declarou preocupado o nosso candidato.

Jorge Lopes acusou o presidente da Câmara de “gastar milhares e milhares de euros na criação da nova imagem do Concelho de Azambuja e de ser “incapaz de investir os mesmos euros na comparticipação de medicamentos para a nossa população mais idosa e mais necessitada”, referindo que o actual presidente da Câmara “nem precisava de ser original. Bastava-lhe copiar as boas ideias dos presidentes das câmaras de Almodôvar e de Vila Real de Santo António”.

“O Dr. Joaquim Ramos é o presidente do betão. Mas, politicamente tem-lhe faltado coração!” concluiu António Jorge Lopes, palavras que mereceram um grande aplauso dos cerca de 130 apoiantes presentes.

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29.03.09, Pedro Quartin Graça

AI QUE SAUDADES, AI, AI!



Alfredo Farinha já não está entre nós. "Monstro" do jornalismo desportivo durante décadas, em "A Bola", foi no meu entendimento, juntamento com Vítor Santos, Carlos Miranda, Carlos Pinhão, Homero Serpa e Aurélio Márcio (este felizmente vivo), parte integrante de uma geração de oiro de jornalistas cultos, de que fazia também parte (ainda que mais novo) o nosso saudoso Neves de Sousa.

Ultimamente escrevia verdadeiros mas sentidos "lénçois" no semanário "O Diabo".

Presto aqui a minha homenagem, como leitor, à memória desse veterano jornalista que muitas saudades nos deixa.

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20.03.09, Pedro Quartin Graça

 
Manuel  Falcão
A esquina do Rio


SILÊNCIO - O MPT, Movimento Partido da Terra, fez o seu VII Congresso no passado dia 14 de Março e escolheu a Madeira como local da reunião. Viram alguma notícia sobre o assunto? A imprensa local, no arquipélago, cobriu a...

SILÊNCIO - O MPT, Movimento Partido da Terra, fez o seu VII Congresso no passado dia 14 de Março e escolheu a Madeira como local da reunião. Viram alguma notícia sobre o assunto? A imprensa local, no arquipélago, cobriu a reunião - na imprensa nacional quase nada saiu. O MPT é um partido que tem dois deputados na Assembleia da República (eleitos nas listas do PSD) e que tem um programa centrado na defesa do equilíbrio ambiental, da defesa da cultura portuguesa e no desenvolvimento da participação cívica. Este silêncio da comunicação do Congresso deste partido é um exemplo dos problemas e deficiências da informação em Portugal, das insuficiências do pluralismo democrático, da indiferença a que órgãos de comunicação submetem a expressão da participação cívica. 

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17.03.09, Pedro Quartin Graça
Elvas: Manuel António candidato pelo MPT

Manuel António Martins Torneiro volta a candidatar-se à Câmara de Elvas nas autárquicas deste ano, sob a sigla do MPT – Movimento Partido da Terra, ainda que na condição de independente.

Foi o próprio Manuel António quem, em declarações à Rádio ELVAS, confirmou a candidatura.

Também já é possível adiantar que o número 2 da lista vai ser Joaquim Fialho, de 53 anos de idade, historiador e professor.

Para já, Manuel António Torneiro não adianta uma data para a apresentação oficial da candidatura, embora refira a intenção de concorrer a todos os órgãos autárquicos do concelho.

JF

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16.03.09, Pedro Quartin Graça


Sábado, 14 de Março de 2009

Funchal, 14 Mar (Lusa)
Partido da Terra, Pedro Quartin Graça, defende “uma nova maioria alternativa” aos “quatro anos de exercício despótico do poder por parte do PS” nas eleições legislativas nacionais.

Pedro Graça deverá ser eleito hoje presidente nacional do MPT dado ser o único militante que apresenta uma moção de estratégia política global ao VII Congresso do partido, que decorre no Funchal.
Nesta primeira reunião magna de um partido a decorrer fora do território nacional, Pedro Quartin Graça apresenta a moção “Voltar à Terra, Construir o Futuro”.
Nesta moção, o candidato realça que o MPT considera necessária a constituição, no continente, de uma nova maioria, “alternativa à do PS e que incluísse um conjunto alargado de partidos políticos (PSD, CDS, o MPT e personalidades independentes) interessados em tirar Portugal do estado de grave crise”.
“O MPT está disponível para protagonizar ou fazer parte de uma solução alternativa de poder com o objectivo de pôr fim à desastrosa política seguida pelo PS desde que formou Governo, em 2005”, refere ainda a moção.
Pedro Quartin Graça reconhece, no entanto, que, a confirmar-se a falta de vontade por parte destes partidos para “estabelecerem pré-condições para a formação de uma nova maioria”, o MPT “apresentará candidaturas próprias no maior número de círculos possível”.
O candidato a líder do MPT destaca que o partido é oposição ao PS, no Continente e nos Açores, e ao PSD-M na Madeira e que a sua postura é de “responsabilidade crítica e firme mas, paralelamente, pró-positiva e construtiva”.
Pedro Graça espera que a força política que deverá presidir a partir de hoje alcance o melhor resultado possível nas três eleições deste ano e sublinha que os candidatos do MPT “são pessoas independentes ou filiadas no partido”, acrescentando não haver ainda nomes para as respectivas listas.
A alternativa do MPT “não é renunciar ao progresso, mas contribuir para um novo modelo de desenvolvimento sustentável, procurar energias limpas, promover a solidariedade social e alargar a democracia de base”.
João Isidoro, presidente do MPT-M, destaca, por seu lado, que o objectivo primeiro do partido é “defender a Madeira e a sua Constituição que é o seu Estatuto Político-Administrativo”
“Uma coisa é a luta política no plano regional, aquilo que somos de oposição ao PSD-M, à maioria que governa a Região há mais de 30 anos, mas não confundimos isso com aquilo que são as responsabilidades do Estado para com esta parcela do território português”, disse.
Cerca de 70 delegados, vinte dos quais do continente, participam no congresso.

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16.03.09, Pedro Quartin Graça

Partido parte para as eleições confiante no trabalho feito na Madeira


O MPT vai concorrer aos três actos eleitorais previstos para este ano. Por isso, exige aos militantes que “saibam marcar a sua presença”, de forma a que o partido consiga “uma melhor votação”.Este foi um dos apelos deixados, ontem, pelo presidente da Comissão Política Nacional, Pedro Graça, no encerramento do 7.º Congresso Nacional do MPT, que decorreu pela primeira vez no Funchal, onde marcam presença representantes do PSD/M, CDS/PP-M e de dois sindicatos - UGT e USAM.No que diz respeito ao MPT/M, Pedro Graça enalteceu o trabalho desenvolvido, que “as coisas estão adiantadas” e que “não será por falta de empenho que os resultados serão menos favoráveis”.Reiterou que esta “é a mais activa estrutura do partido” e deixou uma palavra, em especial, ao líder regional, João Isidoro, eleito vogal na Comissão Política Nacional.O partido vai basear a sua intervenção em prol do “eco-desenvolvimento” e de uma “distribuição da riqueza mais equilibrada”, ideias que constam da moção “Voltar à terra, construir o futuro”. Neste congresso foram eleitos os órgãos para o triénio 2009-2012 em que Gonçalo Ribeiro Telles foi empossado como presidente honorário. Foi, também, aprovada a proposta de alteração aos estatutos.

Quartin Graça classificou de momento histórico a eleição de Isidoro


Foi como que música para os ouvidos de João Isidoro. O novo presidente nacional do MPT diz que a postura que o partido vai seguir, a nível nacional, será a que já existe na Madeira: criticar quando é preciso criticar, mas apresentando alternativas; apoiar quando se tem de apoiar; e elogiar quando é para elogiar. Pedro Quartin Graça sai da Madeira como novo presidente da Comissão Política Nacional do MPT, depois de ver a sua Moção de Orientação Política Global aprovada por unanimidade e a lista que apresentou aos órgãos nacionais ter uma votação semelhante. Das 60 pessoas que a votaram, 55 disseram sim e 5 não manifestaram a opinião, apresentaram votos em branco. Com o documento 'Voltar à terra, construir o futuro', Quartin Graça propôs uma forma para encarar o futuro diferente da que diz vigorar em Portugal. Um ecodesenvolvimento, ou uma ecologia humanista. Sobre o MPT-Madeira disse ainda ser a estrutura mais activa, no plano nacional e que a eleição, em 2007, de um deputado à Assembleia Legislativa da Madeira, em listas próprias, foi "um marco histórico" na vida do partido.O MPT tem mais dois deputados. Estão no parlamento nacional e integram o grupo parlamentar do PSD, na sequência de um acordo eleitoral estabelecido em 2005. Foi já depois do que chamou um percurso de resistência, em que houve tentativas para extinguir o partido, nomeadamente através de coimas e "artifícios legais".Quartin Graça faz um balanço muito positivo a essa ligação ao PSD, mas deixa claro que não se confundem os papeis nos outros planos: "Somos oposição no continente ao PS, na Madeira ao PSD e nos Açores ao PS".PSD é o adversário principalNão poderia ser mais a propósito do que João Isidoro incansavelmente afirma e ontem repetiu no congresso do partido: "O nosso principal adversário é o PSD-Madeira".Sobre o Congresso, o presidente regional do partido diz fazer uma "balanço muito positivo". Foi, ao que afirma, um reconhecimento do trabalho feito na Região, pela Comissão Política Nacional cessante. Trabalho esse de mobilização de militantes e de oposição ao poder vigente. Isidoro afirma que o MPT-M é um partido "profundamente autonomista", que "defende a Madeira e o estatuto Político-Administrativo, independentemente de quem está no poder em Lisboa".


Presidente Honorário 

Gonçalo Ribeiro Telles

Mesa do Congresso
Presidente- Lícia Agrela
Vice – Presidente – Dulce Gonçalves
Secretários:
Raquel Pereira
Catarina Alves Martins

Comissão Política Nacional
Presidente – Pedro Quartin Graça
Secretário-Geral – José Inácio Antunes de Faria
Vogais:
Margarida Bettencourt
João Isidoro
Manuel Moniz
António Freitas Arruda
Alberto Mesquita
John Rosas Backer
Vasco Santos
Alexandre Almeida
Albano Lemos Pires

Conselho de Jurisdição Nacional

Presidente – Maria João Dimas Nogueira
Vogal – Alexandre Van-Zeller
Vogal – Adelino Fonseca Ferreira

Conselho Nacional (eleitos directamente em Congresso)
Presidente – Paulo Noronha Trancoso
Clara Menéres
António d´Abreu Pacheco
Manuel Ferreira dos Santos
Roberto Vieira
Luísa Dias
Jaime Silva
António Bandeira de Oliveira
Paulo Rosário Dias
José Aníbal Marinho Gomes










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