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O problema mesmo é explicar a um reformado que ganha 200 euros por mês que não deve ser piegas quando tem como Presidente alguém que tem como reforma cerca de 10 mil euros e também o é...
Passos, Passos...
FUNDADORES, FILIADOS E ELEITOS DESFILIAM-SE DO PARTIDO DA TERRA - MPT
Os abaixo-assinados, fundadores, filiados e eleitos do Partido da Terra – MPT, informam os órgãos de comunicação social que formalizaram hoje a sua desfiliação daquele Partido em virtude de considerarem que o Partido da Terra, na sequência da realização do VIII Congresso Extraordinário de Novembro de 2011, se afastou de forma irremediável dos princípios, valores e prática política que presidiram à sua fundação. Os abaixo-assinados continuarão a desenvolver actividade política em benefício de Portugal e dos Portugueses, na defesa da ecologia política e do conjunto de princípios que sempre nortearam a sua intervenção em sociedade.
Lisboa, 6 de Fevereiro de 2012
António Ferro – Coordenador Região Europa
António Veríssimo – Coordenador do Núcleo de Mira
Duarte Dias Barracas - Deputado Municipal em Odivelas
João Ferreira Dias – Distrital de Lisboa
José Aníbal Marinho Gomes – Conselheiro Nacional; Coordenador Distrital Viana do Castelo
Júlia-Miguel Bernardes – Coordenador Região Fora da Europa
Maria Belleza – Distrital de Lisboa
Maria Teresa Póvoas – Distrital de Lisboa
Pedro Quartin Graça - Ex-Presidente da Comissão Política Nacional
Subscritores exigem um Chefe de Estado "supra-partidário"
Perante um regime em liberdade mas em que a verdadeira democracia está ausente, torna-se urgente uma chefia de Estado independente e supra-partidária. Isto só pode ser garantido, zelado e velado por um Chefe de Estado eleito pela história", lê-se no texto com o título ‘Manifesto: Instaurar a Democracia, Restaurar a Monarquia’.
Os subscritores realçam os "dias difíceis" que o País vive e dizem que o duque de Bragança, Duarte Nuno, "único e legítimo pretendente ao trono português, poderá dignificar a chefia de Estado portuguesa. Pela história que representa e que nos une. Pela liberdade que garante a ausência total de facturas a qualquer eleitorado ou clientela".
Em declarações à agência Lusa, Pedro Quartin Graça acrescentou que o grupo manifesta assim "um conjunto de preocupações relativamente ao estado do País e ao actual estado das instituições nacionais, em concreto, as mais altas e a própria Presidência da República".
Quartin Graça diz que os Presidentes são genericamente candidatos de partidos e eleitos por "clientelas partidárias" das quais, no exercício do cargo, não se conseguem afastar e ter o "necessário distanciamento".
Já um rei não teria de se confrontar com este "jogo político", além de ser uma pessoa que compreende "o passado, a história e a tradição" podendo desta forma "projectar o futuro" do País melhor que ninguém.
Quartin Graça reforçou ainda a ideia contida no texto do manifesto sobre a "situação de liberdade" mas não de democracia plena em que vive hoje Portugal por causa da assistência financeira externa, que mantém reféns as instituições nacionais de uma "agenda" exterior, algo.
"O rei, pela natureza da sua função", nunca ficaria refém dessa "agenda externa", considerou.
O advogado Abel Silva Mota, o empresário António Pinto Coelho, o historiador Filipe Ribeiro de Menezes, o jornalista Nuno Miguel Guedes e o músico Pedro Ayres Magalhães são alguns dos restantes 18 subscritores do manifesto que, segundo Quartin Graça, pretende ser um "apelo" e "uma chamada de atenção aos portugueses em geral" para a "necessidade" de pensar a chefia do Estado "noutros moldes".
Miguel Esteves Cardoso, Gonçalo Ribeiro Telles, Pedro Quartin Graça, Pedro Ayres Magalhães são alguns dos subscritores de um manifesto que pede o regresso da monarquia.
O manifesto, que tem como título "Instaurar a democracia, restaurar a monarquia", serve como um apelo aos portugueses para a necessidade de pensar a chefia do Estado noutros moldes, defendendo a figura do rei em vez do presidente da república.
Vivemos dias dificeis. Todos o sabemos. Mas isso não serve nem chega. Se a resignação é inútil, a indignação sem objectivo não é um valor em si. É tempo de fazer. É tempo de escolher como fazer.
Fazer o diagnóstico das nossas fraquezas é fácil e não é mais do que reiterar o óbvio ululante. Dar uma esperança real é o mais dificil: perante o preocupante enfraquecer das estruturas democráticas; a visível delapidação dos valores morais na política; o estado caótico da nossa justiça e a sua aparente dependência das mais diversas forças de influência; e finalmente (e provavelmente o mais importante) uma ameaça de perda de soberania - os portugueses não têm razões para confiar no seu futuro.
Nós, cidadãos portugueses, com as mesmas preocupações com que todos vivemos, queremos dizer: há alternativa. Há soluções que contêm valores. É isso que nos une. É isso que nos move. É isso que propomos.
Perante um regime em liberdade mas em que a verdadeira democracia está ausente, torna-se urgente uma chefia de Estado independente e supra-partidária. Isto só pode ser garantido, zelado e velado por um chefe de Estado eleito pela história. Alguém que, ao olhar para trás, perceba as pegadas históricas e que nos diga de onde viemos. Alguém que, ao olhar para a frente, veja uma continuidade e não uma ruptura episódica, ditada por interesses partidários presos apenas ao espírito do tempo. Alguém que una e não exclua. Um Chefe de Estado que esteja ao serviço da Nação e que não se sirva dela. Portugal precisa de uma Monarquia. Portugal precisa de um Rei.
Nós, democratas de sempre, apelamos a uma séria discussão em torno da nossa chefia de Estado. Apelamos a que exista uma mobilização da sociedade civil em torno do debate sobre o regime que, há uma centena de anos, foi imposto ao nosso povo pela lei das armas e precedido de um grave homicídio, que nunca foi julgado. Democratas de sempre, não aceitamos que uma chefia de Estado se legitime na espuma de dogmas passados e vontades impostas, em que ao povo português continue a ser negada a possibilidade de escolher um futuro possível e digno. A razão democrática e a justiça histórica abona a favor dos nossos príncipios. Da nossa verdade.
Acreditamos que o Senhor D. Duarte de Bragança - único e legítimo pretendente ao trono português - poderá dignificar a chefia de Estado portuguesa. Pela história que representa e que nos une. Pela liberdade que garante a ausência total de facturas a qualquer eleitorado ou clientela.
Nós, mulheres e homens livres, empenhados cidadãos portugueses, das mais diversas tendências políticas e partidárias, com os mais diversos credos religiosos, decidimos dar mais este passo para que esta esperança se realize. Acreditar que temos uma agenda ideológica seria negar a independência que nos junta em torno de uma chefia de Estado. Que nos une pela diversidade e não pela opinião política. A política é uma coisa, o Rei é outra. Esta é a questão.
Portugal só poderá ser universal se as instituições mantiverem a credibilidade histórica.
Nós, monárquicos, portugueses e democratas de sempre não desistimos de Portugal.
Assinam:
Gonçalo Ribeiro Telles
Abel Silva Mota (advogado)
Aline Gallasch-Hall (docente universitária)
Ana Firmo Ferreira (publicitária)
António Pinto Coelho (empresário)
Filipe Ribeiro de Menezes (historiador)
João Gomes de Almeida (publicitário)
Ivan Roque Duarte (jurista)
Luís Coimbra (engenheiro)
Maria João Quintans (paleógrafa)
Miguel Esteves Cardoso (escritor e cronista)
Nuno Miguel Guedes (jornalista)
Paulo Tavares Cadete (gestor)
Pedro Ayres Magalhães (músico)
Pedro Ferreira da Costa (publicitário)
Pedro Policarpo (economista)
Pedro Quartin Graça (professor universitário)
Ricardo Gomes da Silva (empresário)
E-mail: restauraramonarquia@gmail.com