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22.07.07, Pedro Quartin Graça

Para participar no I Congresso Regional do MPT na Região Autónoma
PEDRO QUARTIN GRAÇA NA MADEIRA
O Presidente do Congresso do MPT participou neste domingo no Funchal no I Congresso Regional do Partido da Terra que constituiu formalmente esta estrutura na Madeira.
Perante mais de 200 militantes do MPT o deputado João Isidoro foi eleito Presidente do MPT-Madeira.
Neste Congresso com a presença do dirigente nacional Pedro Quartin Graça, foram aprovados os Estatutos com uma grande matriz regionalista e autonomista e a Moção de Estratégia Política Global.
Foram ainda eleitos diversos órgãos regionais do partido, nomeadamente o Conselho Regional, com 35 elementos, que irá eleger a Comissão Política com 15 elementos, a Comissão Executiva com 5 e o Vice-Presidente do MPT-Madeira. João Isidoro, Presidente do MPT-Madeira e os Conselhos Regionais de Jurisdição e Fiscalização Financeira, liderados respectivamente por Luísa Dias e Nélio Sousa, foram ainda eleitos por 185 votos a favor e 5 brancos, entre os 190 militantes presentes com direito a voto.
No encerramento, usaram da palavra, para além de João Isidoro, Pedro Quartin Graça, em representação nacional do MPT e Rita Pestana, ex-mandatária para as eleições regionais de 6 de Maio passado.
Pedro Quartin Graça fez uma intervenção que infra reproduzimos:
Senhora Presidente da Mesa do Congresso do MPT-Madeira
Senhor Presidente do MPT – Madeira
Senhoras Congressistas,
Senhores Congressistas,
Caros Amigos,
É com grande orgulho e satisfação que, na minha qualidade de Presidente do Congresso Nacional do MPT intervenho nesta sessão do I Congresso constitutivo do Partido da Terra - MPT – Madeira.
As saudações iniciais que vos dirijo são também em representação da Comissão Política Nacional do Partido da Terra, e em especial do seu Presidente, Paulo Noronha Trancoso, o qual me pediu para vos transmitir a sua satisfação pela realização hoje no Funchal deste I Congresso.
Depois de há alguns meses ter sido iniciado um trajecto vitorioso que culminou com a eleição do nosso amigo João Isidoro como Deputado à Assembleia Legislativa da Região, e para o qual os órgãos nacionais do MPT não deixaram de dar a sua modesta mas solidária contribuição, a realização neste mês de Julho no Funchal deste I Congresso é o sinal claro de que o Partido da Terra veio para ficar na Madeira.
O caminho que ora iniciam, alicerçado pela importante eleição de um Deputado para o Parlamento da Madeira, por tudo quanto isso representa em sede de visibilidade diária do MPT na Região, é uma caminho que conduzirá, estou certo, a outras e importantes vitórias das nossas cores, quer para as autarquias locais, já em 2009, quer para a futura eleição da nova Assembleia Legislativa da Madeira, em 2011, sem esquecer o contributo que o MPT – Madeira não deixará seguramente de dar para outras eleições como as do Parlamento Europeu e da Assembleia da República que se realizarão também no ano de 2009.
Temos pois muitos e novos desafios pela frente.
Mas estes desafios só são possíveis de serem ganhos se o MPT, e em concreto o MPT – Madeira, tiver propostas alternativas de governo para a Região.
Se tiver coisas novas a propor aos madeirenses e os porto-santenses. Se souber, melhor do que até hoje tem sido feito pelos partidos tradicionais, interpretar aquelas que são as necessidades e os desejos das populações.
E, quanto a isso, ou seja, quanto à existência de propostas alternativas e de soluções adequadas à satisfação dos anseios e das necessidades das pessoas devo-vos dizer que, muito sinceramente, não estou preocupado.
Em primeiro lugar, porque sei que aqueles que vão estar à frente dos destinos do MPT aqui na Madeira são, por natureza, pessoas com iniciativa e com capacidade de acção.
Em segundo lugar, porque se há coisa que não falta no MPT, ao contrário do que sucede noutros partidos, é um programa de acção política.
Mais importante do que saber se o MPT é um Partido de esquerda, de centro ou de direita, é ter a consciência de que o Partido da Terra se tem vindo a assumir, ao longo dos anos, e antes de mais, como um partido ecologista, tendo por base o humanismo e a solidariedade.
Senhor Presidente do MPT – Madeira
Senhoras Congressistas,
Senhores Congressistas,
Caros Amigos,
É com grande orgulho e satisfação que, na minha qualidade de Presidente do Congresso Nacional do MPT intervenho nesta sessão do I Congresso constitutivo do Partido da Terra - MPT – Madeira.
As saudações iniciais que vos dirijo são também em representação da Comissão Política Nacional do Partido da Terra, e em especial do seu Presidente, Paulo Noronha Trancoso, o qual me pediu para vos transmitir a sua satisfação pela realização hoje no Funchal deste I Congresso.
Depois de há alguns meses ter sido iniciado um trajecto vitorioso que culminou com a eleição do nosso amigo João Isidoro como Deputado à Assembleia Legislativa da Região, e para o qual os órgãos nacionais do MPT não deixaram de dar a sua modesta mas solidária contribuição, a realização neste mês de Julho no Funchal deste I Congresso é o sinal claro de que o Partido da Terra veio para ficar na Madeira.
O caminho que ora iniciam, alicerçado pela importante eleição de um Deputado para o Parlamento da Madeira, por tudo quanto isso representa em sede de visibilidade diária do MPT na Região, é uma caminho que conduzirá, estou certo, a outras e importantes vitórias das nossas cores, quer para as autarquias locais, já em 2009, quer para a futura eleição da nova Assembleia Legislativa da Madeira, em 2011, sem esquecer o contributo que o MPT – Madeira não deixará seguramente de dar para outras eleições como as do Parlamento Europeu e da Assembleia da República que se realizarão também no ano de 2009.
Temos pois muitos e novos desafios pela frente.
Mas estes desafios só são possíveis de serem ganhos se o MPT, e em concreto o MPT – Madeira, tiver propostas alternativas de governo para a Região.
Se tiver coisas novas a propor aos madeirenses e os porto-santenses. Se souber, melhor do que até hoje tem sido feito pelos partidos tradicionais, interpretar aquelas que são as necessidades e os desejos das populações.
E, quanto a isso, ou seja, quanto à existência de propostas alternativas e de soluções adequadas à satisfação dos anseios e das necessidades das pessoas devo-vos dizer que, muito sinceramente, não estou preocupado.
Em primeiro lugar, porque sei que aqueles que vão estar à frente dos destinos do MPT aqui na Madeira são, por natureza, pessoas com iniciativa e com capacidade de acção.
Em segundo lugar, porque se há coisa que não falta no MPT, ao contrário do que sucede noutros partidos, é um programa de acção política.
Mais importante do que saber se o MPT é um Partido de esquerda, de centro ou de direita, é ter a consciência de que o Partido da Terra se tem vindo a assumir, ao longo dos anos, e antes de mais, como um partido ecologista, tendo por base o humanismo e a solidariedade.
Defendemos a igualdade de condições e de dignidade para todos os portugueses e assumimos como alicerce da nossa acção política a defesa da Terra e o Eco-desenvolvimento como um novo modelo de desenvolvimento sustentável, participado pelas comunidades naturais e pelos cidadãos. Apontamos o actual modelo de crescimento económico como o principal factor de desequilíbrio social e de degradação dos recursos naturais, da marginalização social, da pobreza, da indignidade da pessoa humana e das doenças que alastram nas actuais sociedades.
Contrariamente a este modelo, o que propomos, o Eco-desenvolvimento, pressupõe uma visão humanista do Mundo, que exige atitudes e soluções globais perante os graves problemas que afligem os povos e deverá constituir o fundamento de um novo modelo de desenvolvimento.
Ora, o que defendemos envolve profundas alterações de comportamento e nos modos de fazer política que estão para além das reformas possíveis do contexto existente.
É por isto que acreditamos que este projecto constituirá, a breve prazo, um modo de sobrevivência e de salvaguarda dos valores fundamentais do equilíbrio entre o Homem e a Natureza e da solidariedade entre as pessoas e os povos.O MPT tem assim por objectivo promover a integração das suas propostas na prática política, a todos os níveis, incluindo o dos outros partidos.
À actual política praticada por profissionais pouco conscientes daquela que deve ser a causa pública, contrapomos uma política exercida por todos os cidadãos, aos mais diversos níveis de decisão, defendendo que todo o cidadão tem o direito e o dever de pôr as suas convicções e o seu conhecimento ao serviço da comunidade.
Foi nesta perspectiva que nos candidatamos à recente Eleição Intercalar para a Câmara Municipal de Lisboa, ou seja, com a convicção de que estamos a lançar a semente para um novo espaço político, indispensável ao futuro nacional.
E, devo dizer-vos, contrariamente ao que sucedeu com outros partidos políticos, e ainda que não tenha sido possível a eleição de uma representação na Câmara de Lisboa, os resultados alcançados não deixaram de ser animadores para as nossas cores, já que subimos 26% relativamente à votação que alcançáramos na última vez que tínhamos concorrido à referida eleição, no ano de 2002.
É portanto nas mãos dos cidadãos que deixamos a possibilidade de reforçar este espaço cívico, de dar corpo a esta ideia, vida a este projecto e à possibilidade de introduzir uma ruptura no bloqueio em que a actual democracia portuguesa parece encontrar-se.
Será também isso o que sucederá aqui na Madeira, estou certo.
Uma nova forma de fazer política. Uma relação de proximidade com as pessoas que fará com que estas reconheçam nos seus representantes as mulheres e os homens capazes de os representar com orgulho e dignidade junto dos vários órgãos de poder.
Será esta seguramente a postura que os representantes do MPT na Madeira não deixarão de ter durante o exercício das funções que ora iniciam e os quais gostaria de saudar neste momento histórico em que damos vida a um novo Partido na Região.
Viva o MPT!
Viva a Madeira!